03 julho, 2014

ANONIMATO

Foi em 03 de Julho do ano passado que publiquei este post. Hoje, decidi voltar a publicá-lo para refrescar a memória dessa espécie abjecta de gente que se identifica como "Anónimo", mas que gosta de ser tratado como gente, na esperança que compreenda de uma vez que o insulto furtivo é o auto-reconhecimento da própria cobardia. E, não vale a pena, porque vão directamente para o lixo. 



Uma breve nota de abertura, para procurar esclarecer o seguinte:

os tempos mudam, os hábitos e valores também. Faz parte da evolução natural das coisas. No entanto, é igualmente natural que com o avançar dos tempos se percam muitas coisas positivas, e é contra isso que nos devemos opor, sob pena de hipotecarmos para sempre aquilo a que chamamos progresso. Não há progresso sem os valores da ética e do respeito. 

Tenho procurado compreender os comentadores que optam pelo anonimato, embora não perceba por que é que, optando por esconder a verdadeira identidade não recorrem a um nome fictício, mais que não seja para transmitir aos leitores a impressão que são pessoas, querendo dar a sua opinião ou simplesmente comunicar com outras. 

Como terão reparado, coloquei há uns mêses na coluna direita do blogue um pequeno texto com "As novras regras da casa", uma explicação sucinta sobre o que as motivou. Naturalmente há comentários anónimos  inofensivos, por vezes algo causticos, mas que são perfeitamente dignos de publicação.  Agora, já me custa aceitar que à sombra do anonimato alguns leitores ganhem embalagem para falar do carácter das pessoas e para dar lições de boas maneiras a quem assina e dá a cara pelo que escreve, mesmo quando comenta o carácter de terceiros (habitualmente políticos).

Por essa razão, achei oportuno publicar um pequeno artigo do meu pai (já falecido) no semanário de Montijo "A Gazeta do Sul" de Abril de 1958 onde escrevia regularmente,por considerá-lo perfeitamente actualizado.

 Deixo-o à vossa reflexão.

PS- O anonimato o maior atentado à liberdade de opinião.



3 comentários:

  1. O que o seu pai escreveu à época concordo profundamente, mas por outro lado há a vantagem nestas situações de se aceitar ou reproduzir ou não, o que o anónimo escreveu, está no seu critério.
    Eu uso muitas das vezes o meu nome e outras vezes um pseud/nome só para variar mas sempre no anonimato, desde, que não ofenda ninguém, mas, só simplesmente o meu ponto de vista, e daí, está nas suas mãos aceitar ou não.

    Bom fim de semana.

    Abílio Costa - O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO e o Costa do Castelo.

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  2. Caro Abílio,
    o seu caso está ultrapassado, até porque já nos conhecemos pessoalmente.

    Mas para lhe ser sincero prefiro mil vezes tratá-lo pelo nome.

    Bom fim de semana para si também

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  3. boa tarde.

    é só para informar que surripiei o brilhante artigo do seu Pai lá para o meu estaminé, fazendo a devida ressalva da fonte.

    se houver algo em contrário a esta minha intenção, agradeço o favor de que mo comunique.
    obrigado!

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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