27 maio, 2011

E porque sou nortenho, a minha alternativa é...


                                                                  ...PDA/MPPartido do Norte!
Que Portugal está de rastos, só não vê, quem não quer. Que Portugal tem um primeiro ministro irresponsável e compulsivamente aldrabão, só quem for ingénuo, ou dever favores ao Partido Socialista, é que não o reconhece. Agora, o que muitos talvez não estariam à espera, é que no seio de todos os  partidos da oposição, não emergisse um único, com um projecto de governo  credível e inovador, capaz de conduzir o país a bom porto. Naturalmente, que esta não é a opinião daqueles que estão habituados a conviver com a hipocrisia, e a ver nela virtudes que por inconfessáveis razões só eles descortinam. Mas, não é a esses oportunistas que me dirijo, é para quem ambiciona mais para o país e o quer governado por pessoas realmente idóneas e com dimensão humana bem mais convincente que aquela que, sistematicamente, nos vem sendo imposta  no cardápio das campanhas eleitorais.   

Se Sócrates não presta, Pedro Passos Coelho não serve. Se Paulo Portas não é apenas uma versão mais sofisticada de Sócrates, então não faço ideia do que seja Paulo Portas. Dos outros partidos, como já aqui escrevi noutros artigos, pouco mais resta que a clássica contestação  ao Governo. Ideias programáticas para se constituirem como alternativa, é que não há meio de apresentarem. Limitam-se a fazer aquilo que o cidadão comum já faz, ou seja, constatar factos. Ainda não perceberam [ou não querem perceber] que têm de fazer muito mais. Nós, comuns cidadãos, fazemos quase o mesmo, ou até melhor, e não recebemos nada por isso, nem temos cadeira na Assembleia da República... 

Mas não se pense que é sob a influência dos media que percepciono a impreparação de Passos Coelho,  - porque os media também não são de fiar -, é pelos sinais que de facto ele vai deixando cada vez que abre a boca. Além disso, Passos Coelho, revelou não estar apto para escolher a entourage necessária a uma nova imagem. Passos Coelho é novo, mas apesar disso, começou a pré-campanha rodeado de velharias e incompetentes, quando foi buscar Eduardo Catroga para debitar sentenças economicistas sobre os PEC's e a entrada do FMI. Um erro crasso, para quem precisava de arrancar bem... Segundo erro: foi ao baú desenterrar um assunto já resolvido, e que ainda por cima serviu [sem grande sucesso, diga-se], de arma política a Paulo Portas, que foi  a questão da legalização do aborto, já referendada. Que diabo, está assim tão estéril de projectos o PSD para ir às velharias levantar este não problema? Não, não serei eu que desperdiçarei o meu voto nestes protagonistas.

Pobrezinho, mas honrado, é no Partido do Norte que eu vou votar. Nem mais. Primeiro, porque é o único cuja programação visa os interesses do Norte, e o único que se propõe colocar na agenda do dia a Regionalização. Segundo, porque é um Movimento novo, sem resquícios do passado. Terceiro, porque me sinto parcialmente responsável por encorajar Pedro Baptista a avançar. E por último, porque não confio nos partidos do arco do poder. Já lá estiveram, e não mostraram nada!

Além de mais, o meu voto no Partido do Norte, não será um simples voto de protesto, será essencialmente, um voto na restauração democrática.

26 maio, 2011

Mudar de Norte

Em tempo de profunda crise global e num contexto de incerteza e de indefinição, impõe-se para a Região Norte um profundo Choque Operacional. Mais do que nunca impõe-se a construção de uma nova plataforma de articulação entre os diferentes actores da Região, destinada a mobilizar as “competências centrais” da sociedade e qualificá-las duma forma estruturante como vias únicas de criação de valor e consolidação da diferença.

Para a Região Norte a oportunidade é única. Impõe-se, de facto, um sentido de Mudança Estratégica neste Novo Norte em que a marca terá que passar por uma Agenda de Convergência. Mudar de Norte é a palavra de ordem.

Para a Região Norte a essência desta nova Mudança Estratégica tem que se centrar num conjunto de novas “ideias de convergência”, a partir das quais se ponham em contacto permanente todos os que têm uma agenda de renovação do futuro. Importa acelerar uma cultura empreendedora na Região.

A matriz comportamental da “população socialmente activa” da Região é avessa ao risco, à aposta na inovação e à partilha de uma cultura de dinâmica positiva. Importa por isso mobilizar as Capacidades Positivas de Criação de Riqueza. Fazer do Empreendedorismo a alavanca duma nova criação de valor que conte no mercado global dos produtos e serviços verdadeiramente transaccionáveis.

A falta de rigor e organização nos processos e nas decisões, sem respeito pelos factores “tempo” e “qualidade” já não é tolerável nos novos tempos globais. Não se poderá a pretexto de uma “lógica secular latina” mais admitir o não cumprimento dos horários, dos cronogramas e dos objectivos. Não cumprir este paradigma é sinónimo de ineficácia e de incapacidade estrutural de poder vir a ser melhor. Importa por isso uma cultura estruturada de dimensão organizacional aplicada de forma sistémica aos actores da sociedade civil. Há que fazer da “capacidade organizacional” o elemento qualificador da “capacidade mobilizadora”.

Pretende-se também um Norte mais equilibrado do ponto de vista de coesão social e territorial. A crescente (e excessiva) metropolização do país torna o diagnóstico ainda mais grave. A desertificação do interior, a incapacidade das cidades médias de protagonizarem uma atitude de catalisação de mudança, de fixação de competências, de atracção de investimento empresarial, são realidades marcantes que confirmam a ausência duma lógica estratégica consistente. Precisamos duma Região com uma identidade colectiva mais conseguida. Precisamos de um Novo Norte!

Francisco Jaime Quesado
[Fonte: Blogue Regionalização]

25 maio, 2011

Onde pára o Estado, afinal?

Houvesse ainda alguma dúvida sobre a credibilidade da Procuradoria Geral da República, recomendaría um olhar atento para o comportamento, a todos os níveis suspeito, dos responsáveis do Benfica. Mas é inútil, até porque no passado recente, este órgão de magistratura  não soube estar ao nível do respectivo estatuto, aquando da campanha difamatória que conduziu à abertura do Processo Apito Dourado, com as infelizes declarações de Pinto Monteiro [discriminatórias para com Pinto da Costa], garantindo recorrer de todas as decisões dos tribunais sempre que estas fossem favoráveis ao Presidente do FCPorto. 

Qualquer pessoa, minimamente atenta e intelectualmente honesta, terá concluído há muito  que todo o chinfrim gerado à volta da "verdade" desportiva, não passava da mais pura inveja, face aos êxitos desportivos do FCPorto dos últimos 30 anos. Incapazes de se organizarem, de se concentrarem na resolução dos seus verdadeiros problemas, os responsáveis benfiquistas enveredaram pela estratégia da conspiração e da maledicência, mesmo depois de provada a inocência pelos tribunais superiores do Presidente portista. Tudo isto, feito com o maior dos descaramentos, através dos órgãos de comunicação públicos e privados, beneficiando da mais aberrante impunidade! Nem Procurador, nem Primeiro Ministro, nem Presidente da República, tiveram a dignidade de reprovar publica e veementemente, estas atitudes de molde a dissuadir futuras iniciativas do género. Este, foi mais um teste elucidativo da medíocridade actual dos representantes do Estado...  Confirma-se, de facto, que o sentido de Estado, para a classe política actual, é um autêntico quebra-cabeças...

Estivessem esses fracos estadistas atentos, e seguramente já teriam virado as atenções para os autores das intrigas, para os falsos paladinos da verdade desportiva, que não se cansam de nos brindar com repetidos sinais de falta de seriedade, não  faltando  portanto às autoridades, elementos para os incriminar judicialmente.

Desesperados por se verem ultrapassados pelo FCPorto em número de troféus, os mercenários de serviço do Benfica [comunicação social incluída], não hesitaram em recorrer à vigarice, para incluir no rol de victórias, uma Taça [Latina] que nem sequer é reconhecida oficialmente pela FIFA! Mesmo assim, foi preciso que o organismo que superintende o futebol mundial informasse a Lusa do não reconhecimento de tal troféu para refrear a propaganda manipuladora dos media centralistas.

Aguardemos, portanto, pelos próximos capítulos, para vermos até onde vai chegar a imaginação trauliteira dos apaniguados benfiquistas. Mas, convenhamos que, se para os adeptos portistas, tais manisfestações são mais um fait divers de chacota, para os mais altos órgãos de soberania, devia constituir um sério pretexto para reflectir... E agir.  

24 maio, 2011

A sensibilidade com os animais da Câmara Municipal do Porto

Campanha de controlo de animais errantes
A Câmara Municipal do Porto, através do Pelouro do Ambiente e Juventude, lançou um panfleto informativo, apelando à população para colaborar na redução de alimento disponível nas ruas para os animais errantes.

São inúmeros os pedidos que têm dado entrada na CMP de intervenção para o controlo de pombas, gaivotas e de gatos errantes. Estes animais são fonte de incomodidade e prejuízos materiais na cidade. Os alertas estão invariavelmente associados à oferta de alimento nas proximidades.

Os incómodos e eventuais riscos para a saúde pública, associados ao elevado número de animais nas ruas, levou à  elaboração de uma campanha de controlo de  populações animais que está  a ser desenvolvida pelo
Pelouro do Ambiente.

Esta iniciativa inicia-se com o lançamento de um panfleto informativo que apela ao público para colaborar na redução de alimento disponível nas ruas. Ao mesmo tempo, aconselha os proprietários a proteger os seus gatos, evitando que circulem livremente.

Cópias do panfleto serão distribuídas em inúmeros locais, nomeadamente, nos locais de atendimento da autarquia, juntas de freguesia, escolas, lares de idosos, praças da cidade. Estará também disponível no site da CMP, em http://www.cm-porto.pt/.


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota do RoP

Esterilizar os animais vadios, fica caro, não vale a pena, são animais... De modo que, o mais prático é aconselhar as pessoas a deixar morrer os animais à fome. Uma iniciativa bem à imagem do híbrido autarca portuense. Já agora, porque não derrubar as poucas árvores que restam no Porto?

23 maio, 2011

Festa do FCPorto, Campeão da Liga Europa 2011

[Futebol Clube do] Porto: clube gigante para Câmara anã


Bem estaria o Porto se a visibilidade que os êxitos internacionais do FCPorto tem obtido para a cidade, desde que Pinto da Costa é Presidente, fosse secundada pelo dinamismo empreendedor do actual Presidente da Câmara. Era bom sinal. Mas, infelizmente, não é isso que acontece, bem pelo contrário. A cidade resiste e cresce, apesar da inoperância camarária, do desleixo urbano, beneficiando [que sortuda!] dos esforços de alguma iniciativa privada, e de uma conjuntura específica, resultante das companhias aéreas low cost, do funcional Aeroporto de Pedras Rubras e do Metro do Porto. Importa referir, que Rui Rio nada teve, ou tem, a ver, com estes factores de dinamismo, pólos de atracção turística local. A Porto Capital Europeia da Cultura de 2001, com a Casa da Música em 1º plano, fizeram o resto.

Quer se goste ou não, é o FCPorto, com a liderança de Jorge Nuno Pinto da Costa, que tem estado sob os holofotes do Mundo, merecendo os mais rasgados elogios dos clubes mais poderosos da Europa e da imprensa internacional... Da Câmara, do seu Presidente, ninguém fala, a não ser por maus motivos. Nem mesmo as campanhas difamatórias, movidas pelos clubes rivais centralistas, acolitados por uma classe política medíocre e oportunista, que a elas se colou, conseguiram destruir a brilhante carreira do FCPorto dos últimos 30 anos.

Rui Rio, tem-se esforçado por convencer os portuenses que é o mais honesto Presidente da Câmara, de todos os que lhe antecederam. Apesar de, aparentemente, ter beneficiado desses créditos durante 3 mandatos, a verdade é que, a gestão de rigor que tanto lhe serviu de bandeira política, começa a ser posta em causa pelos próprios factos. Senão vejamos: comparativamente com o autarca de Gaia, o Porto tem um passivo de 358 milhões de euros, para 244 milhões da cidade da margem esquerda do Douro. Enquanto Gaia dispendeu com pessoal 32 milhões de euros (29,8% do total da despesa), o Porto gastou 61milhões (quase o dobro!)! Considerando que, actualmente, Gaia tem quase mais cem mil habitantes que o Porto [316.000 contra 211.000], e do notável desenvolvimento que Gaia sofreu desde que Luís Filipe Menezes governa a Câmara, ainda estou por saber aonde está o rigor do Rui, e o badalado despesismo do Luís!

Como se estes dados não bastassem, Rui Rio, escolheu a noite de ontem, poucos dias depois das grandes victórias desportivas do FCPorto no Campeonato Nacional e na Liga Europa, e poucas horas após a conquista da Taça de Portugal, para dar uma entrevista na TVI24 a Manuel Luís Goucha, onde, como era previsível foi confrontado com a sua fria relação com o FCPorto! É claro que, Rui Rio tem cada vez mais dificuldade em fingir que a equidistância que obstinadamente mantém com o povo do futebol, nada tem a ver com o desprezo, ou com a frivolidade que lhe corre nas veias. Sobretudo, depois de se disponibilizar para determinado tipo de audiências, como é o da TVi, centralista e anti-portuense... Quem diz anti-portuense, diz anti-portista, é rigorosamente a mesma coisa, em termos objectivos. E ele, Rui Rio, sabe-o, apesar de ter conquistado a Câmara por via do "efeito difusor" do abandonar/virar as costas aos tripeiros, chamado Fernando Gomes!  

Mesmo assim, continuo sem perceber o que o fez ganhar 3 vezes a Câmara! Num aspecto sinto alguma afinidade com Rui Rio, e não está  relacionada com o primeiro nome. É que, enquanto Rio fecha as portas da Câmara ao FCPorto aos seus milhões de simpatizantes, por uma suposta obediência à boa  sanidade entre instituições [a tal promiscuidade], eu também sempre lhe neguei o meu voto. Sempre! Orgulhosamente, quase tão orgulhosamente, como com a melhor e mais nobre instituição da cidade: o FCPorto.

22 maio, 2011

FCPorto 2010/2011 = 4 troféus numa época! Uma coisa normal...

O F.C. Porto fechou a época da melhor forma possível. Conquistou o quarto troféu, depois de ter erguido a Supertaça, campeonato nacional e Liga Europa, agora venceu a Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães. E com um claro triunfo por 2-6. Um poker para a história.

Há muito que o estádio nacional não assistia a um jogo tão eléctrico. Oito golos, sete deles na primeira parte, fizeram da final da Taça de Portugal um espectáculo único e com uma vitória clara e inequívoca do F.C. Porto sobre o Vitória de Guimarães (2-6), na época mais brilhante dos dragões dos últimos anos.

O triunfo do F.C. Porto é a vitória do colectivo, mas também mostra como o conjunto tem valores capazes de surpreender. James Rodríguez acaba por ser o herói do encontro, ao marcar três golos e ao fazer duas assistências. Foi o colombiano quem abriu o marcador, logo no início do jogo, mas o Vitória de Guimarães não se rendeu e chegou ao empate, ao aproveitar uma infelicidade de Álvaro Pereira que marcou na própria baliza, após um canto de Anderson.

O jogo estava vivo e os dragões voltaram à vantagem, na sequência de um belo golo de Varela, a passe de James Rodríguez. Mas os minhotos mantinham-se firmes e ainda empataram por Edgar, outra vez após um pontapé de canto de Anderson. O F. C. Porto teve o mérito de nunca acusar a pressão e chegou à vantagem por Rolando, depois de um cruzamento de James. A vencer por 3-2, os dragões nunca mais perderam o comando do encontro enquanto os vimaranenses ruíam como um castelo de cartas.

Hulk fez o 2-4, na sequência de um canto directo, um minuto antes de o guarda-redes Beto defender um penálti de Edgar. A partir daí, o Vitória de Guimarães caiu ao tapete e sofreu o quinto golo ao cair do intervalo, quando James Rodríguez faz o 2-5 a passe de Hulk.

No segundo tempo, os minhotos apenas fizeram figura de corpo presente, enquanto o F. C. Porto se divertiu a jogar futebol. James Rodríguez fez o 2-6 final. E os dragões conquistam a 16.ª Taça de Portugal da sua história. A terceira consecutiva, algo de inédito na história do clube.

[JN]