27 fevereiro, 2015

Pandemia de Alzheimer exclusiva a "sobredotados"



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Carlos Costa (Gov.Banco de Portugal)
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Ricardo Espírito Santo 
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Zeinal Bava
Henrique Granadeiro
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José Maria Ricciardi


“PROJETO DAS 100.000 ÁRVORES” JÁ ATINGIU QUASE METADE DO OBJETIVO


Mais de 45.000 árvores foram já plantadas na Área Metropolitana do Porto (AMP) no âmbito da iniciativa “Futuro – projeto das 100.000 árvores”.


Projeto das 100.000 árvores na AMP, que arrancou em 2011 e se prolonga até 2016, é promovido pela Universidade Católica Portuguesa e pela AMP, sendo cofinanciada no âmbito do QREN.
O projeto conta com o envolvimento de 37 instituições, mais de 6.500 participações voluntárias individuais e mais de 17.500 horas de voluntariado, tendo como grande objetivo “criar bosques com espécies autóctones numa área metropolitana que precisa de enriquecer a sua biodiversidade, diversificar e qualificar a paisagem”.
“Aumentar a competitividade da região, sequestrar carbono, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas” são outros objetivos desta iniciativa, que decorre nos 17 municípios da AMP.
[Fonte: Porto24]





26 fevereiro, 2015

Segredo de Justiça, mal-me-quer, bem-me-quer...

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ELINA FRAGA
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JOANA MARQUES VIDAL













Como bem disse o sociólogo Dr. Boaventura Sousa Santos [ver aqui], a eterna polémica em torno do segredo de justiça já podia estar resolvida se houvesse vontade política. Todos parecem perturbados com a violação do segredo de justiça, mas quando se trata de arregaçar as mangas para o estancar, a coisa muda de figura.

Quem comigo priva,  sabe que é mais ou menos a solução usada na Holanda que defendo, e que devia aplicar-se em Portugal para acabar com este mal há muito instalado nos meandros da investigação criminal e nos organismos da justiça. Mas, como disse, os políticos quando lhes interessa tornam difícil o que pode ser simples. Este, é mais um daqueles temas que define a verdadeira génese da nossa classe política. Grupos diferentes de gananciosos escudados atrás dum símbolo político-partidário com uma coisa em comum: trepar na vida, através do poder que só a política permite, com a vantagem de transmitirem a ideia que se trata de  serviço público. À partida, não há melhor álibi do que este, para quem ambiciona enveredar pela marginalidade, sem arriscar levantar as suspeitas de um  delinquente vulgar.

Depois, assistimos a uma coisa muito portuguesa que é não conseguirmos ultrapassar as nossas divergências para no sentarmos à mesa e procurar soluções. A Procuradora Geral da República e a Bastonária da Ordem do Advogados têm cada uma as suas razões acerca da violação do segredo de Justiça, e todas elas pertinentes, mas, em vez de dialogarem e procurarem juntas uma estratégia para atacar o problema, não! Preferem esgrimir argumentos pela imprensa, naquele estilo de bairro, muito portuga, "eu sou mais importante que tu", destruindo à partida qualquer hipótese de colaboração positiva.

Por outro lado, apesar de minoritários, os partidos da oposição não mostram arte, nem engenho, para cavalgar estas onda de oportunidade política em proveito próprio, batendo o pé, persistindo, forçando a barra contra os partidos do arco da governação, no sentido de os responsabilizar pelo insucesso das negociações que sobre esta temática fossem colocadas na mesa.  As minorias estão sempre em desvantagem, é certo, mas nem sempre se dispõem a investir tudo naquilo que lhes podia dar votos. E esta questão do segredo de justiça podia ser uma dessas oportunidades.


Cartune inteligente

25 fevereiro, 2015

O brilho da ética alfacinha, versus Portugal dos pequeninos

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É incontornável, e (para mim) impossível de dissociar, a indecência instalada no futebol português, da mediocridade de um grupo de garotos que no Terreiro do Paço queimam o tempo a brincar aos governantes.  A fazer coro com esta mediocridade temos um cavaco a imitar (mal) um presidente da República.

Mas descansem. Quando, ou se, acontecer uma desgraça a valer, com mortos e feridos num qualquer campo de futebol, veremos estes palhaços [agora alheados do que está a passar],  com aquele ar hipócrita que os caracteriza, a carpir mágoas de crocodilo,  exalando um hálito tão tóxico, tão tóxico, que, com um bocadinho de sorte, e um sôpro de justiça divina, talvez os faça morrer do próprio veneno. 

Amen!

24 fevereiro, 2015

Ser árbitro não é ser arbitrário


Ponto um: constatada que está a abdicação de Pinto da Costa da defesa do FCPorto, clube do qual é o mais alto responsável, quero antecipar ao que a seguir direi que, se assim mesmo o FCPorto conseguir ganhar o campeonato, ou um simples troféu que seja, os meus elogios serão exclusivamente dedicados ao treinador, Julen Lopetegui, equipa técnica, e jogadores. Pela primeira vez em muitos anos - e com grande desgosto meu -, não incluirei na lista dos vencedores Jorge Nuno Pinto da Costa. 

Ponto dois. Não querendo ser arauto da desgraça, mas consciente da impunidade que grassa neste país a todos os níveis, com particular despudor nos organismos do futebol, receio que o ambiente submisso instalado na direcção do FCPorto contamine o balneário, contribuindo para a promoção anunciada do Benfica a campeão nacional. Os dados foram lançados desde o início da época, primeiro timidamente, agora às escâncaras e sem aviso prévio. Não havendo a menor reacção do FCPorto, nem uma única explicação para tal comportamento, tudo o que fôr dito a partir de agora por parte da Direcção, é despropositado e inútil. Pelo menos, para mim.

Agora, sobre o jogo de ontem. Dando o benefício da dúvida a uma equipa que tinha disputado há poucos dias um jogo para a Champions, desfalcada de três titutalres, achei ainda assim que a primeira parte do jogo com o Boavista foi demasiado lenta para quem tinha todo o interesse em resolver cedo a questão. Posse de bola sim, mas uma posse de bola igual a tantas outras, sem o resultado esperado, que é transformar a posse de bola em golos. Um problema recorrente nesta equipa de Lopetegui, mas que vai sendo ultrapassado.

Muito jogo lateralizado, muita bola para trás, com o tempo a escoar-se e o empate a manter-se. Simplesmente enervante! É preciso lembrar que o primeiro golo aconteceu a pouco menos de 10 minutos do fim (79'), e o segundo a três minutos do tempo regulamentar (87').  É um risco. Ninguém pode garantir que futuramente tenhamos a sorte de resolver o jogo faltando tão pouco tempo para o fim. Isto, atendendo ao facto de o Boavista (apesar do autocarro) não ter propriamente uma equipa ao nível do FCPorto. Não é um colosso europeu. Porque se assim fosse, talvez tivesse sido a equipa adversária a tirar proveito da nossa prestação perdulária.

Uma das facetas que me agradam em Lopetegui, além das suas entrevistas assertivas aos caça-fantasmas da comunicação social, é a precisão com que mexe na equipa.  Não me recordo de o criticar pelas substituições que faz. Normalmente acerta, e é isso que conta. O único senão é o tempo. Ontem, por exemplo, penso que nada se teria perdido se fizesse entrar Tello, Brahimi e Evandro, 10 ou 15 minutos mais cedo para os lugares de Quaresma, Herrera, Hernani (ou mesmo Quintero que continua bipolar). É a minha opinião, claro. Mas ele é que sabe como estão os jogadores. Talvez não imagine é como os adeptos (como eu) sofrem... Como treinador de cadeira que sou, não me inibo de dizer o que vi no jogo de ontem, e em alguns outros. Processos ofensivos pouco audaciosos, demasiada lateralização, lentidão, e deficiente execução na área. Além de Jackson Martinez tem de haver mais gente a "puxar do gatilho" com capacidade para o remate. Aquele último terço ainda patina muito, complica. Gostava de ver estes pormenores transformados em pormaiores. Talvez assim ainda seja possível sonhar com aquilo que Pinto da Costa parece não querer ver realizado: ganhar este Campeonato, apesar dele.

PS- Valerá a pena falar no árbitro? Iria dizer algo que ninguém não saiba?

  

23 fevereiro, 2015

Norte e Galiza juntos

A Junta da Galiza, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e organizações sindicais de Portugal e Espanha assinaram, na última sexta-feira, um protocolo de cooperação que visa melhorar as condições sociolaborais e de mobilidade dos trabalhadores transfronteiriços.
“Este protocolo (…) basicamente tem 2 grandes objetivos, promover e melhorar a mobilidade de trabalhadores nestas 2 regiões”, explicou o presidente da CCDR-N para quem o acordo reafirma a intenção daquela entidade em “promover o emprego mas em condições de sustentabilidade”.
Emídio Gomes destacou que os envolvidos estão “muito empenhados em aumentar” a mobilidade dos trabalhadores entre as regiões do Norte de Portugal e a Galiza “mas não a qualquer custo”.
“Para nós o trabalho com dignidade é uma condição essencial da sua promoção”, frisou o responsável segundo o qual a assinatura deste protocolo, com o apoio de confederações dos 2 lados, transmite uma mensagem de “mais trabalho dos 2 lados, mais facilidade nesse trabalho, condições rápidas e flexíveis na obtenção de emprego”.
Na prática o protocolo prevê que as partes colaborem “em tudo o que contribua para o aprofundamento do diálogo social e o reforço da cidadania da euro região, nomeadamente no que respeita aos temas que envolvem a melhoria das condições sociolaborais dos trabalhadores transfronteiriços galegos e portugueses, promovendo, em consequência, por solicitação de qualquer das partes, reuniões conjuntas entre os técnicos e dirigentes representantes das entidades”, pode ler-se no documento.
“Não é um processo de fiscalização mas de atuação conjunta”, frisou Emídio Gomes acrescentando que às confederações sindicais caberá observar as condições de trabalho na eurorregião e pressionar quer a CCDR-N quer a Junta da Galiza a “estimular o emprego”.
Também o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, assinalou que com este convénio se pretende reforçar o empenhamento das centrais sindicais portuguesas e congéneres espanholas a “verificar no terreno” os direitos dos trabalhadores, quais as suas condições de trabalho” e se “estão em cumprimento das normas gerais do trabalho nos 2 lados da fronteira”.
Já o vice-presidente da Junta de Galiza, Alfonso Rueda, realçou as fronteiras são uma “vantagem” para os trabalhadores transfronteiriços sendo necessário que a qualificação de base seja igual nas duas regiões para os títulos profissionais correspondam às mesmas condições salariais.
No protocolo, válido por tempo indeterminado, as partes acordaram ainda em colaborar para a eliminação de barreiras à mobilidade transfronteiriça, desenvolvendo políticas ativas de emprego e realizar ações de mobilidade transfronteiriça na formação profissional através de trocas de experiências destinadas à aquisição de novos conhecimentos e práticas, à qualificação dos recursos humanos e ao favorecimento da inserção profissional dos jovens na eurorregião.
[do jornal online Porto24]

22 fevereiro, 2015

Senhores associados portistas, não será altura duma Assembleia Geral para saber o que se passa?

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O Renovar o Porto não foi criado somente a pensar no FCPorto, mas também no FCPorto, como grande instituição a nível nacional e internacional, que é. Como espaço de cidadania livre, aberto e sem garrote temático, tem dedicado a maior parte do tempo à causa da regionalização, o grande tumor do país, principalmente do Norte profundo e da cidade do Porto.

Os tempos que correm não são famosos, e não só para Portugal, como também para a Europa e para o Mundo, o que não é nada animador para quem está a sofrer as consequências dessa situação. Não faltam portanto assuntos para abordar. 

Portugal, e aquele grupo de incompetentes que desonram a arte de governar, continuam a ser o espelho da mediocridade na União Europeia, e cada vez que o 1º.Ministro abre a boca para falar, mais essa mediocridade se revela. Tesos, bajuladores e maus pagadores, em vez de aguardarmos serenamente pelo que vai sair das negociações com a Grécia, preferimos optar pela arrogância, de complexados com a mania da superioridade, de queremos dar lições de bom aluno, posando para a fotografia com o patrão alemão.

E no entanto, basta olhar para o que se passa no futebol sem a camisola vestida, para perceber o alcance da falta de credibilidade das mais altas instituições do país. Acompanhar o futebol, é talvez o modo mais simples para aqueles intelectuais que (inacreditavelmente) ainda não sabem o que é o centralismo e que talvez por essa razão, desprezam a regionalização, para aprenderem alguma coisa. Se não aprenderem com o futebol, nem com as fraudes dos debates televisivos, ridiculamente ditos desportivos, e made in Lisbon, então nunca vão aprender. Esta última referência destina-se em especial aos que olham o futebol como um fenómeno alienante que embrutece e tolhe a noção de cidadania, mas que continuam a ter da regionalização uma visão muito distante, como coisa de provincianos...

Mas, o contrário do que acima escrevi também é verdade.  E agora, vou reportar-me concretamente aos portistas, porque neste momento são sem dúvida aqueles que mais motivos de queixa têm da pouca vergonha instalada nas instituições do futebol português (FPF e LIGA), e que não podem estar à espera que seja o clube a resolver problemas que lhes dizem respeito. Ultimamente é consensual que algo de estranho se passa com Pinto da Costa. O silêncio a que se tem remetido está a servir como combustível para as piores especulações. A mais provável, ainda que lamentável, talvez se possa atribuir a uma rendição do clube ao poder esmagador do centralismo. Negociada, ou não, a rendição, será sempre abdicar de lutar honradamente pelos legítimos direitos do FCPorto a ser tratado com o respeito que lhe é devido.

Se assim fôr, caberá aos adeptos perceberem as suas responsabilidades enquanto cidadãos eleitores e tratarem de lutar nesse sentido para lutarem contra o centralismo. É sempre uma ajuda quando os dirigentes do clube se mostram incapazes de lutar como faziam no passado.

Por último, resta aos associados do FCPorto convocar reuniões especiais em Assembleia no sentido de obter respostas dos dirigentes sobre o que se está a passar. Se não o fizerem em tempo útil, então é porque adoptam a mesma subserviência da Direcção, e perdem o direito de a criticar.