09 junho, 2016

Mais um reforço do Clube Bilderberg...


...para o meio campo de um futuro mais que promissor, garantido. Como tem sido norma com os ilustres convidados.

Tudo, a Bem da Nação, como é visível e notório... Agora é que o Mundo vai ser um paraíso. Ah, grande mulher! Ah, grande clube! Não tarda nada supera o Benfica.

Estado assume dívida de Luís Filipe Vieira ao BPN


Dívida de 17 milhões de euros passou para a Parvalorem. Falta ainda apurar se resultou de esquema fraudulento, avança o "Diário de Notícias".O presidente do Benfica e um sócio estão há quatro anos a ser investigados acerca do seu alegado envolvimento num esquema fraudulento que prejudicou o BPN. Mas os prejuízos da operação, avaliados em 17 milhões de euros, já foram transferidos para o Estado, que arcará com eles.
Segundo a edição desta quinta-feira do “Diário de Notícias”, o Estado, através da Parvalorem (empresa que gere os créditos do BPN), herdou uma dívida de 17 milhões de euros dos empresários ao banco. Esta dívida poderá ter sido gerada por uma burla orquestrada por Luís Filipe Vieira e o seu sócio Almerindo de Sousa Duarte, uma situação que ainda está sob investigação e da qual o "DN" dá alguns pormenores.  

O crédito estava colocado no BPN IFI em Cabo Verde mas, segundo relata o jornal, o BIC, liderado por Mira Amaral, recusou-se a herdá-lo, pelo que o encargo ficará à responsabilidade da Parvalorem.

(Negócios.pt)

Nota de RoP:
Isto é o que chama transparência de gestão desportiva, ou pessoal, não sei. Acresce, o "célere" trabalho de investigação da Justiça lisbonária. Isto deve ser só para não os acusarem de laxismo, ou mesmo conivência. No fim, vai tudo ficar na mesma, vão ver. Ou, na melhor das hipóteses, só se atrevem a metê-lo na gaiola quando já não estiver no "mais maior grande" clube do espaço sideral...e arredores. 

Aposto que não resultou de um esquema fraudulento. Nem pensar! Isso, é lá mais para o Porto, lá longe, com apitos pintados a ouro e cheiro a fruta. Os vauchers são apenas uma leve marca da hospitalidade e boas maneiras do clube do regime. Nada mais que isso.

08 junho, 2016

RUI MOREIRA ARRASA CCDR-N POR CAUSA DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS

“Critérios misteriosos e arbitrários, injustos e incompreensíveis”. Assim classificou Rui Moreira, esta terça-feira, o processo de atribuição pela CCDR-N das verbas comunitárias relativas ao programa Norte 2020
Após ter rejeitado, a semana passada, assinar o documento sobre fundos europeus destinados ao desenvolvimento urbano – tal como os congéneres Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Gondomar –, o presidente da Câmara do Porto voltou a questionar a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) durante a reunião do executivo camarário que teve lugar esta manhã.
“A história deste processo não pode ser reescrita em função de conveniências político-partidárias que encaixem mais ou menos bem nas narrativas emanadas pelos diretórios partidários”, assinalou Rui Moreira, citado pelo Porto.pt, o portal da autarquia.
Recorde-se que pouco depois de ter sido conhecida a nega de vários municípios aos critérios da CCDR-N, o presidente desta entidade, Emídio Gomes, foi afastado do cargo pelo Governo.
“A disparidade é clara e gritante. Por que razão cada munícipe de Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia ou Gondomar tem menos de 100 euros de fundos comunitários até 2020 e um de São João da Madeira tem 347 euros e Espinho 312? Qual é o critério? Porquê?”, referiu o autarca portuense.
Assim, “e não havendo critérios nem justiça”, Moreira deixou no ar várias perguntas: “Por que razão Gondomar ficaria com 8,4 milhões de euros a menos do que mandaria o critério populacional? E por que ficaria Paredes com menos 2,4 milhões? E qual a razão para que Valongo fosse prejudicada em 2,6 milhões?”
Rui Moreira falou ainda em solidariedade, ou falta dela, dos concelhos que foram “claramente beneficiados na simpática distribuição dos fundos” para com os municípios que acabaram por sair prejudicados.
“Poder-se-ia dar o caso – e seria legítimo até – que o Porto, ao reclamar aquilo a que tinha direito obrigasse à redução da parcela atribuída a outros municípios. Do Norte, ou da Área Metropolitana. Não foi o caso. O Porto deixou que os municípios do Norte obtivessem o seu quinhão; não foi ouvido sobre o que cabia à Área Metropolitana do Porto. Reclamou sozinho durante dois anos enquanto os outros iam tratando das suas vidas. Não se queixou por esses municípios deixarem o Porto sozinho. Mas não se vergou”, sublinhou.
Refira-se que PS, PSD e PCP, os partidos representados no executivo municipal do Porto além da lista independente de Rui Moreira, referiram durante a reunião desta terça-feira estarem de acordo com a tomada de posição do autarca.
[Porto24]
Nota de RoP:
Rui Moreira tem razão. Curiosamente (ou nem por isso), foi Emídio Gomes o recém exonerado Presidente da CCDRN, agora membro da estrutura directiva do FCPorto, quem resolveu desobedecer ao que estava combinado, enviando o contrato de acordo para assinar, sem levar em consideração o que já estava negociado (graças a Rui Moreira), demonstrando que não é homem para causas e sim para conveniências partidárias. É com este rigor que agora o FCPorto escolhe os seus colaboradores. Antes, apoiou Luis Filipe Menezes nas autárquicas do Porto, agora chamou para o FCPorto Emídio Gomes. 

Será que também me vão processar? Deixa-me estar caladinho senão ainda me acontece qualquer coisa...

06 junho, 2016

Tomados pela extrema-esquerda


Percebe-se o desespero de professores em risco de ficarem no desemprego. Tal como se percebe o empenho dos pais nas manifestações de colégios com história, com recursos e, em muitos casos, com resultados escolares acima da média. O que não se entende é a forma distorcida como o problema tem sido levado para as ruas, perdendo de vista os factos.

Os contratos de associação existem, à luz da lei, para complementar a rede pública onde esta é insuficiente. Foram ao longo de décadas mantidos muito para além desta fronteira. E os seus defensores não se apercebem das enormes contradições em que caem na argumentação usada. Havendo oferta pública, o apoio a estes colégios mas não a outros viola as regras de concorrência no mercado privado. E a liberdade de escolha em momento nenhum está posta em causa: apenas quem a financia.

É verdade que muitas das escolas até aqui com contratos não têm futuro sem este financiamento. Haverá desemprego, como há na rede pública. Mais de 23 mil professores ficaram sem colocação no início deste ano letivo e as mudanças demográficas têm levado ao sucessivo encerramento de centenas de escolas.

Há erros evidentes do Governo na gestão do processo, dialogando pouco e demonstrando lapsos escusados nos estudos que fundamentaram a decisão. Deveria ter sido dado mais tempo às escolas para se adaptarem ou estudarem alternativas. Mas o tempo, no essencial, seria apenas isso: o adiamento de uma mudança inevitável se quisermos cumprir a lei e ser justos na relação entre o Estado e o setor privado.


Os contratos de associação não foram criados para premiar as escolas com bons resultados, ao contrário do que tem sido invocado. Nem para permitir o acesso de crianças socialmente desfavorecidas a colégios. Dizê-lo é desvirtuar a realidade. E não é por ser tantas vezes repetida que essa argumentação passa a verdadeira.

Para cumprir a Constituição, o Governo - qualquer Governo - está obrigado a gerir recursos que assegurem um ensino tendencialmente gratuito capaz de contribuir para a igualdade de oportunidades e a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais. Numa escola pública em que caibam todos, a não ser os que livremente fazem outra escolha. Se defender isto é ser de extrema-esquerda, pelos vistos somo


(Inês Cardoso, JN)

05 junho, 2016

Sub 19 do FCPorto, Campeões Nacionais!

Comandados por Folha, os sub 19 festejaram mais um título

Já  tantas vezes falei  dos nossos inimigos sem os eufemismos branqueadores de alguns patriotras de ocasião que preferem tratá-los com a candura adjectiva de "adversários", que já me chateia ouvir falar do assunto. Não porque me conforme com a situação, bem pelo contrário, mas por nada de verdadeiramente importante estarmos a fazer para nos livrarmos deles. E isto passa-se na política como no desporto. Quem tiver a ilusão que são coisas distintas, então que se deixe de queixas e se cale para sempre. Portanto não me admira mesmo nada que esta boa notícia para o desporto jovem, nem sequer seja citada telegraficamente pelos intocáveis media da porcaria da capital.

Ainda hoje, me se me reviraram as tripas com esta notícia do JN e com os comentários qua alguns cretinos fizeram com as insinuações cínicas do costume, tentando associar a volência aos gajos do norte. Como me tenho como gente de bem, que repele a violência gratuita, estar-me-ia a contradizer se aprovasse actos desta natureza. Não aprovo mesmo. Mas, há limites para a tolerância.

Dito isto, não posso fechar os olhos às injustiças e sectarismos permanentes praticados por certos árbitros contra alguns clubes, como é disso exemplo o FCPorto. Sabendo da ladaínha do costume de portugas básicos que se incomodam com estas denúncias [como se fossem exemplo para alguém], não quero com isto dizer que o FCPorto merecesse ganhar o campeonato pela qualidade do futebol praticado, mas não ando a dormir para ver o que os árbitros toleram às equipas de Lisboa e o que não perdoam ao FCPorto. E isto, aplica-se a todas as modalidades. Se estão à espera que aplique a treta dos treinadores que só criticam os árbitros quando prejudicam a sua equipa de momento, mas que quando estão no desemprego logo mudam o discurso para a ambigudade de que no final das contas sai tudo empatado, e que os clubes grandes são sempre os mais beneficiados, bem podem esperar sentados porque não embarco nessa nau. Não é bem assim, porque o FCPorto tem sido tratado como equipa pequena. 

Mais. O discurso da não violência faria sentido usá-lo por quem tivesse consciência de viver num país civilizado onde os órgãos da justiça, civil e desportiva, estivessem acima de qualquer suspeita e funcionassem. O problem é que não vivemos num país desses. O civismo é coisa que os portugueses estão longe de saber o que é. Só quem nunca saiu daqui, ou os políticos é que "acreditam" nisso. Há gente ligada à justiça e à política que têm  comportamentos abaixo dos quadrúpedes, que até fazem incitamentos à violência e que não se importam de publicamente mostrar o seu sectarismo quando se sujeitam a entrar em programas de qualidade duvidosa e não se inibem de se portarem como o mais fanático dos adeptos.  Somos nessa matéria uma vergonha. 

Por isso, como a injustiça é a semente de todos os ódios e guerras, não me choca nada que quando essa Justiça fecha os olhos às discriminações que se praticam fora e dentro dos recintos desportivos pelo facciosismo e desonestidade de certos árbitros, alguns espectadores percam o controle e cheguem a roupa ao pêlo a certos vigaristas vestidos de negro que se passeiam impunes nas nas barbas do país. Só digo isto: se no jogo em causa o árbitro foi mesmo descarado e gatuno, foram poucas as que levou. O mesmo devia ser feito a certos "jornalistas" pelo ódio que andam a semear há muitos anos. 

Chega de comer e calar.