26 novembro, 2016

FCPorto, pequenino, pequenino

Neste momento, só me apetecia dizer uma coisa, que era perguntar ao senhor Pinto da Costa se não se importaria que eu aproveitasse a expressão usada por ele próprio há dias , quando disse que os árbitros só iam marcar penalties a favor do FCPorto quando os adversários partissem uma perna a um dos nossos jogadores,  na versão adepto/presidente. 

Por outras palavras, se ele estará há espera que o FCPorto fique outra vez arrumado de todas as competiçoes - que para mim é tão grave, como partir uma perna - para admitir que está a mais no FCPorto e apenas a contribuir para nos deixar profundamente decepcionadas com a triste figura que anda a fazer, e sobretudo pelo mal terrivel que nos está a causar.

Sobre a exibição da equipa, foi um nojo. Não houve equipa, nem treinador. Não digo mais, nem é preciso.

Sem líder, não há FCPorto, não vale a pena alimentar ilusões, eu nunca as alimentei.

25 novembro, 2016

Os blogues fazem pouco, mas fazem alguma coisa

Desporto
Serve mesmo o FCPorto? Ou estará a servir alguns?


Já devem ter reparado que ninguém fala da regionalização. Na blogosfera azul e branca, mais que não seja, por causa das patifarias contra o FCPorto, já há quem comece a perceber os danos do centralismo, embora persistam dúvidas que tal seja bastante para mobilizar a maioria dos portistas na causa da regionalização. Ainda assim, seria importante começarmos a ligar as pontas do mesmo cordel, porque não é só no futebol que as marcas centralistas se fazem notar, é nos media audio-visuais, na imprensa, na rádio, nos salários, na distribuição de fundos, nos transportes, enfim, em praticamente tudo.


Há motivos de sobra para andarmos todos ansiosos e até zangados com o país. Não é incomum lermos aqui, no Renovar o Porto, alguns comentários reveladores de um certo desespero, chegando a ponto de nos responzabilizarem por darmos as nossas sugestões ou tecermos as nossas críticas, sem irmos mais além. O desalento compreende-se, mas seria bom que quem quer ir mais além (e eu sou dos que gostava de ir), não se limite a exigir, mas que proponha e se disponibilize a cooperar com ideias acompanhadas de acções.

Por vezes esquecem-se que elaborar um blogue, alimentá-lo diariamente com temas de interesse público, dá algum trabalho, que nem sequer é remunerado, mas é sempre alguma coisa. Os jornais, estão praticamente todos centralizados, generalistas e desportivos, e os que lá trabalham nem sempre fazem serviço público, sendo no entanto pagos. O que nos resta, senão os blogues?

Como há sempre quem nunca esteja bem com o que lhe é oferecido, sem levar em conta que o fazemos de borla, torna-se muito cansativo estarmos sempre a explicar que, estando cientes do nosso parco mediatismo, ousamos mesmo assim lutar contra máquinas incomparavelmente mais poderosas que para nosso mal, estão todas sintonizadas  na mesma onda centralisma. Até o JN,  com a ajuda do novo corpo administrativo (Proença de Carvalho & Ca.), está sorrateiramente a exaurir o pouco cariz portuense que ainda tinha para nos encher os olhos de Lisboa. Uma "lógica" editorial que não tem "naturalmente"  o mesmo tratamento nos jornais de Lisboa, em relação ao Porto, claro, é tudo simples, até usurpar o que não lhes pertence. 

O que terão a dizer os meus amigos portistas (todos, super-dragões incluídos), quando o nosso FCPorto, proprietário-mor do Porto Canal, alvo de caça permanente do centralismo, se recusa a tirar partido dessa máquina poderosa que é a televisão, para difundir nacionalmente a causa regionalista com debates, e informação pedagógica sobre o tema?

Onde estará a coerência das nossas queixas, quando o Presidente do FCPorto critica o centralismo, e depois, tendo nas mãos um canal de televisão, não só não o usa para nos defender, como além disso acabou com o único que existia (Pólo Norte, com David Pontes)?  Quem estará a manietar-nos a Liberdade? Que interesses?  Não é com comentadores tímidos e receosos que defendemos o clube, é com a denúncia frontal, com factos facilmente prováveis e nos lugares próprios, que lá chegamos. Antigamente, até podíamos compreender, e no entanto o Presidente lutava, ia à RTP, mas eramos silenciados pela censura manipuladora centralista, agora já não faz sentido, temos um canal. Não o usar, é puro acto de cobardia e humilhação para o Porto.

E poupem-me com proteccionismos ao presidente, como se ele fosse uma criança, porque se porventura estiver condicionado por qualquer razão, não pode nem deve condiconar o clube. Se ele decidiu parar, não pode nem deve parar o clube. Deve sim, renunciar ao cargo e anunciar novas eleições.  Só fará sentido o FCPorto ser dono de um canal, se fôr para tornar o clube mais forte, ou no mínimo dos mínimos, para o defender, nunca para se tornar num palco de cobardia e rendição humilhante.


PS-Nem a victória no Campeonato me fará mudar de opinião. Pinto da Costa já só vê no FCPorto uma almofada de conforto para a uma reforma passiva.


23 novembro, 2016

O lado externo dos problemas do FCPorto

Ultimamente não tenho escrito outra coisa que não seja falar do FCPorto. O Renovar o Porto não é propriamente um blogue clubista-desportivo, mas o seu cunho generalista e a situação actual do clube desculpam o exagero.

O actual momento (já longo) depressivo  do nosso clube, a par de uma governação política do país mais moderada que a de Passos Coelho - que praticamente só soube obedecer às ordens da troika e da União Europeia - são talvez as causas mais prováveis para o enfoque no FCPorto. Não quero com isto dizer que António Costa seja fantástico, não, porque as vicissitudes do centralismo ainda estão pervertidas de vícios, mas pelo menos respira-se um pouco melhor. Resta-lhe, começar a olhar para o mundo do futebol com os mesmos olhos. Mas vamos por partes.

Tive o cuidado de separar as águas entre aos problemas exclusivos ao FCPorto e aqueles de responsabilidade única da Federação Portuguesa de Futebol, especificamente o Conselho de Arbitragem (órgão que lhe está adstrito), a fim de evitar interpretações erradas. Sobre o tema concreto do FCPorto, conhecem de sobra o que penso. Quanto ao Conselho de Arbitragem propriamente dito, só posso pensar o pior. E aqui, entra inevitavelmente a figura do ex-dirigente do FCPorto, Fernando Gomes, actual presidente da FPF que também deve ser responsabilizado pela pouca vergonha das arbitragens com o nosso clube, embora o dito Conselho tenha os seus responsáveis próprios, como o seu presidente José Fontela Gomes.
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Fontela Gomes
Pres. do Conselho de Arbitragem da FPF

Estou repugnado, e já farto, com a argumentação falaciosa que os media do regime lançam na opinião pública a despeito dos erros humanos dos árbitros. Primeiro, porque não têm mostrado categoria moral, nem intelectual, para o fazerem, senão não eram falaciosos, e depois, porque os erros humanos, para serem humanos, não devem ser ajuizados pelos próprios, nem por tablóides ou tvs suspeitas, mas sim por estruturas independentes acima de qualquer suspeita. E, não é isso que deixam transparecer. Os 12 penalties não marcados (e não só) a favor do FCPorto não são demagogia, são factos e factos sérios, não perniciosos como são as decisões destes árbitros. Ainda ontem, no jogo da Dinamarca, lances houve que se fossem avaliados por árbitros portugueses, (mesmo os ditos melhores) não teriam sancionado a equipa adversária. E o que vimos, foi um árbitro isento, sério, que apitava quando devia, sem discriminar nenhuma das equipas, ou seja, um ser humano com consciência da sua responsabilidade, uma pessoa efectivamente HONRADA que tendo noção  dos seus limites, sabia que o seu papel ali era errar o menos possível, o que, louve-se, conseguiu. Não precisamos que nos digam que lá fora também há maus árbitros, que erram, etc., o que queremos é que os piores sejam devida e imparcialmente penalizados quando erram tendencialmente para o mesmo lado, e a avaliação desses factos não pode nunca ser sectária, e em Portugal, contra o FCPorto, é-o, de forma aviltante.

Sendo relativamente simples acumular provas destas ocorrências manifestamente tendenciosas, com registo  de calendarização e horário, assim como compará-las com as arbitragens dos adversários directos, porque não recorre o FCPorto a essas ferramentas tecnológicas para sentar na cadeira dos tribunais os responsáveis por tantos prejuízos, dado que a justiça desportiva portuguesa perdeu toda a credibilidade?

Bernardino Barros, é dos poucos que vai defendendo o clube, sem floreados, e num canal lisboeta... Mas não chega. No Porto Canal, os comentadores continuam muito cautelosos nas críticas, como quem teme ser processado por qualquer palavra mais dura. Cândido Costa é o mais "maricas" de todos, porque fala muito de portismo, mas não resiste a  passar a mão pelo pêlo aos infractores antes de os censurar. Por que raio mostram tanto medo pelos censores da arbitragem quando esses censores não mostram nível para ajuizar e muito menos processar? A classe respeita-se, o poder absoluto combate-se. Será que os nossos argumentos de queixa são só válidos porque são nossos, ou valem porque os consideramos mesmo justos?  Se a resposta é, como penso, porque achamos justas as nossas reclamações, porque renunciamos aos órgãos da Justiça, onde quer que ela esteja? Em que ficamos?

A continuar nesta onda de medos e apatia, o que estamos a dizer aos nossos inimigos e a nós próprios (esqueçamos a politicamente correcta palavra adversários, porque eles portam-se como inimigos) , é que nos rendemos ao totalitarismo, tal como o "nosso" presidente.

Já agora, faço daqui um apelo aos Super Dragões, que tanto apoio têm dado às nossas equipas por esse mundo fora, não apenas no futebol, como nas modalidades, que reflictam seriamente no que se está a passar e se estão disponíveis para ajudar o FCPorto, em conjunto com os adeptos, para "pelejas" importantes, como por exemplo, combater o centralismo, e usar a sua influência junto do presidente, mesmo que seja para o criticar. Assim, seremos Porto. Separados, seremos frágeis e um foco de desestabilização a explorar pelos inimigos.

Para terminar, para aqueles que circunstancialmente achem imprestável o que aqui proponho, só peço uma coisa: sugiram ideias mais pragmáticas. Mas, por favor, expliquem por onde havemos de começar, e com quem.   

22 novembro, 2016

Para a Champions, outra vez um deserto atacante

Não sei, não faço a menor ideia do que anda a fazer Nuno E. Santo para ensinar os jogadores a chutar à baliza, em vez de se atrapalharem uns aos outros. Mais uma vez, houve muita vontade, posse de bola, algum domínio na segunda parte, mas uma produção absolutamente nula. 

Nuno, disse que sabia(m) o que devia corrigir, já o disse outras vezes, mas não corrigiu o que falta: boas desmarcações e golos, as tais chatices de que falei no post anterior.

Assim, não há defesa que resista.

Melhores em campo:

Toda a defesa + Danilo e Oliver


Youth League, o mal de sempre, perder, depois de estar a ganhar

Copenhaga 3 - FCPorto 1


Acabei de ver o jogo entre o Copenhaga e o FCPorto, para a Youth League, Está o tornar-se dramática a tendência para desperdiçarmos um golo de vantagem.

Só isto, justificava que os nossos treinadores "martelassem" a cabeça dos jogadores o tempo que fosse preciso para os mentalizar para marcarem logo o 2º. golo como se ainda estivessem empatados a zero. Só o saudoso Boby Robson tinha talento para tanto, e contudo parece um hábito tão simples de entender (o Folha que o diga).

Quando comecei a ver o jogo, já o FCPorto ganhava por 1-0. Seria injusto não reconhecer que os pupilos de António Folha não se esforçaram, porque até gizaram lances de excelente futebol, com passes assertivos, boas triangulações e muita vontade de ganhar (prova que a garra não resolve tudo). Só que, do outro lado, estava uma equipa tipicamente nórdica, fisicamente possante, tecnicamente evoluída, e sobretudo, muito pragmática (qualidade muito nórdica também), que logo nos primeiros minutos do 2º tempo, com trocas de bola muito rápidas e directas marcaram o golo do empate e poucos minutos depois o 2-1, para quase na parte final do jogo concluirem com o terceiro. Três a um, foi um resultado aparentemente injusto para um FCPorto recheado de jovens  jogadores muito bons, mas que (infelizmente para eles) são treinados num país onde se contiua a trabalhar pessimamente o remate à baliza, os processos mais simples para os transformar em golos. Quem dúvidar, sugiro que accione (se puder) a repetição deste jogo e cedo perceberá o que acabo de dizer. Observe-se o  modo sóbrio, mas rápido,  e objectivo, como os dinamarqueses se mexeram para chegarem ao golo. Eles desde sempre assimilaram que é com golos que se ganham jogos, e que no futebol moderno não há tempo para  ajeitar a bola, e que é preciso atacá-la antes do adversário para chutar ou cabeçear de primeira. Nós por cá, parece que achamos isso uma inutilidade,  algo transcendental, reservado aos super-homens, a bola tem de ser primeiro condimentada com o toquezinho da ordem até ficarmos sem ela. Andamos há anos nisto, não evoluímos nada nesse aspecto. Cá para mim, que não vou em patriotices made in Lisbon, prefiro os golos fantásticos do Gareth Bale, aos do 'nosso' Cristiano Ronaldo, mas pronto, pode ser uma questão de gosto. A verdade é que os golos de Bale são tecnicamente mais espectaculares, talvez porque ousa chutar sem preparação.

Só espero, é que o NES tenha visto este jogo e se prepare para evitar cair no mesmo erro que caiu, quando jogou contra o clube dos vouchers, e não se lembre de recuar a equipa quando marcarmos o primeiro golo.

Para bom entendedor...

20 novembro, 2016

Os adeptos do nim

Agora com mais tempo, volto ao assunto do post anterior. Aceitando naturalmente as diferentes opiniões, é inverosímel que, seja que portista fôr, não queira o melhor para o seu clube. Qualquer que saia deste perfil, só pode ser louco, ou... inimigo do FCPorto.

Certo é, que o temperamento e a inteligência, por não poderem ser naturalmente iguais, nem sempre são passíveis de gerar laços unanimes no modo de amar o clube, mas podia (e devia) muito bem conciliá-los.  Será assim tão difícil unirmo-nos pelo elo mais forte, que é o nosso portismo? Que interesse tem para um portista de gema medir o seu portismo com o de outros portistas, perder tempo com futilidades, se a nossa força e o nosso emblema comuns, só podem crescer unidos?  Então, tenhamos juizinho e aceitemos as ideias daqueles que, pensando sempre no melhor para o FCPorto, não se recusam a olhar para a realidade, e se dispõem a mudar quando percebem que esse momento chegou.

O que se está a passar no FCPorto não é muito diferente do que se passa na política, mas não devia ser assim. Primeiro, porque o amor a um clube é eterno, é uma emoção de paixão vitalícia, enquanto que a opção por votar no partido A, ou B - partidarites e interesses (inconfessáveis) à parte -, é uma decisão cívica, racional,  frequentemente variável. Em ambos os casos, há contudo uma coisa que não devemos nunca evitar de fazer, que é procurar fazer  sempre a melhor escolha, e no momento certo. 

Respeito - sem me atrever a discutir o portismo de cada um -, diferentes formas de avaliar a situação actual do FCPorto, mas já tenho alguma dificuldade em compreender a coerência daqueles que, admitindo os erros do presidente Pinto da Costa, ora se queixam dele, ora dos árbitros, ora se viram contra o treinador e jogadores, como se fossem departamentos com tutelas diferentes. Em termos institucionais, até é verdade, os problemas do clube pertencem ao clube, os da arbitragem são da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol.  

Objectivamente, quando o organismo federativo (Comissão de Arbitragem da FPF) cumpre mal a sua função, ou não a cumpre de todo como é o caso, com benefício directo para uns clubes, e prejuízo para outros, cabe ao responsável máximo de cada clube zelar pela verdade desportiva (mas, onde é que já ouvi isto?), exigindo tratamento igual e a reposição atempada da normalidade. Ora, é aqui que esbarra a minha incompreensão com aqueles que insistem em criticar o treinador e os jogadores passando sempre por cima do presidente, com argumentos passadistas discutíveis (do género: antigamente também eramos prejudicados pelos árbitros e ganhávamos), parecendo querer poupar o principal responsável que é o presidente, como se não fosse ele o decisor-mor da escolha de treinadores e jogadores!

Há aqui um visível proteccionismo que já não faz sentido e que pode ter um efeito pernicioso no futuro próximo do nosso clube. Como é que se podem comparar coisas diferentes, em tempos e com líderes diferentes? Será que o Pinto da Costa dos bons velhos tempos de que todos nós gostávamos, tinha a mesma postura mansa e permissiva do Pinto da Costa de agora? Além disso, que obrigação imoral (diria mesmo, masoquista), tem o nosso clube de ter as suas equipas a lutar contra mais do que uma equipa (como mandam as regras), sejam as equipas intrusas os árbitros, ou a comunicação social?

Que raio de amor ao clube é esse que exige dos nossos atletas aquilo que o próprio presidente agora é incapaz de exemplificar para os motivar?  Desculpem lá, mas não alcanço a dimensão desse portismo servil, embora queira acreditar na sua boa fé. É que sem darem por ela, estão a dizer, que os nossos jogadores se tornem super-homens, que corram mais, que joguem mais, que dêem show de bola, que ganhem mais vezes que os seus adversários, com "armas" diferentes. Isso era antigamente. Hoje, os jogadores estão de passagem (mesmo os portistas) para quem lhes pague mais. O mercado ultrapassou o amor clubista. Mas, se quiserem insistir na demagogia, é convôsco. Só que depois não têm autoridade intelectual para culparem o treinador de gerir mal o plantel, nomeadamente no que concerne as performances físicas e psicológicas... 

A mim, não me diz nada a apreciação do portismo pelo tempo de cartão de sócio, ou até mesmo por ser sócio, ou não ser. Essas são opções muito pessoais que não desprestigiam nem dignificam ninguém. Aliás, não é por serem sócios que os sócios (passe a redundância) têm sido mais considerados que os simples adeptos. Explicações, nikles! E não me venham com as histórias bipolarizadas dos adeptos de victórias (os maus) e os das derrotas, como se fosse possível extravazar daí um certificado de pureza clubista.

Deixemo-nos de tretas e decidam-se, se puderem, a atacar já o mal pela raíz, antes que o FCPorto se torne num segundo Boavista, teso e quase esquecido. Promovam eleições calmamente, mas quanto antes. Avalizem muito bem a idoneidade dos putativos candidatos à cadeira de sonho (que hão-de aparecer), e votem.

Diz o ditado: o tempo, é composto de mudança.


FC Porto arrasa arbitragem: "É urgente acabar com esta pouca vergonha"

Nota de RoP:

Este título, mais do que sensacionalista, é um atentado à inteligência dos leitores de O JOGO. O FCPorto arrasa o quê, e quem, objectivamente? 

Infelizmente, agora não arrasa coisa nenhuma, limita-se a gemer como os cordeiros, retroactivamente...



Falar por falar

O Jogo


Mas será que os neurónios de Pinto da Costa só transmitem mensagens óbvias e sempre tardias? Mas quem quererá ele enganar com esta conversa de conveniência? Julgará ele que os adeptos são todos um bando de néscios incapazes de discernir oportunidade de oportunismo? Cada vez que decide falar, a mim, só me provoca repulsa. Onde é que ele guardou a coragem? No estádio dos túneis, ou já terá feito as pazes com o traficante de droga? Já que decidiu calar-se, então não abra mais a boca se é só para lançar areia para os olhos dos portistas.

Porque não protesta? Porque não recorre à UEFA? Porque não usa o Porto Canal para defender o clube, seu proprietário?  Porque não promove um boicote? Enfim, porque não luta a sério como tão bem fazia no passado? Assim, não é nada, sobretudo quando os serviçais do clube do regime já fizeram o trabalho de casa (as tais coisas pelo outro lado  do Orelhas).CHEGA de conversa mole!

Obs.- Por favor, não é o momento para imitarmos as redundâncias de Pinto da Costa. Explico-me. Dizer que o problema do FCPorto não se limita aos roubos de igreja das arbitragens, é de persi tão óbvio como as declarações do ex-líder e tem a agravante de branquear o que nos andam a fazer compensando os criminosos. Parem com isso. Tudo começa e acaba no "comandante, das tropas", para o bem, e para o mal.