06 novembro, 2017

Sou eu que estou errado, peço desculpa aos ofendidos

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Tudo gente virtuosa...


Hesito, se o deva dizer, mas começo a pensar que os partidos políticos e os governos que sucessivamente juraram fidelidade à Constituição, foram todos muito sérios, muito competentes, e por isso sou eu que tenho uma perspectiva equívoca das responsabilidades.

Em síntese, concluí:
  • que é digno, e requintadamente pedagógico para os cidadãos, que os Governos, bem como os partidos políticos, não repudiem programas desportivos que passam o tempo a insultar e a conspirar contra os adversários. Mea culpa, que sempre pensei ser impossível usufruir da verdadeira Liberdade sem a contenção de respeito que os bons costumes recomendam.

  • que é natural, e profundamente eficaz para a união do país, permitir a deputados no activo, a participação nesses programas, tratando clubes de outras regiões com o fanatismo de verdadeiros jihadistas. Afinal, estava errado quando pensei que posturas dessas podiam gerar divisões separatistas e a perda de confiança na classe política. Afinal, incitam à paz e à união.  

  • que é normal, que todo o universo da comunicação, dos jornais às rádios, e às televisões, famosos por serem autênticos predadores de escândalos e desgraças, em Portugal tenham estabelecido um pacto de não agressão (informação) em relação a ilegalidades relacionadas com o Benfica. Fiquei portanto a saber, que o Benfica beneficia de um estatuto de impunidade, até para crimes homicidas, mesmo que tal privilegio não conste em nenhum artigo da Constituição.

  • que em Portugal, é um abençoado sinal de racionalidade, presumir que a multidão ligada, directa ou indirectamente, às instituições aqui referidas, é tudo gente séria, e de  convicções muito fortes.

Chiu! Não digam a ninguém, estou a pensar seriamente em assaltar um banco e convidar toda a família a participar. Que diabo, também tenho direito a ser respeitado. Acho que vou mudar de clube...


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