22 julho, 2017

Olhando o Porto


Quando fui viver para a beira-rio de Gaia, território que hoje integro na minha urbe genésica, sentia-me estrangeiro. A beira-rio de Gaia era um microcosmo muito peculiar que conciliava, em estranho conúbio, os benefícios civilizacionais de uma grande cidade com uma mentalidade de aldeia. Hoje, a normalização imposta pelos mass media já quase não permite discriminar entre as idiossincrasias rural e urbana seja de que lugar for. Todas as particularidades étnicas se dissolvem no magma indiferenciado da normalização cultural que, quase sempre, corresponde à estupidificação maciça das mentes e vontades. Logicamente que a sanha acéfala das televisões generalistas na procura de audiências fáceis é responsável por este estado letárgico de iliteracia que caracteriza o urbano e o rural do Portugal hodierno.
Mas nunca reneguei, nem renego, a parte de mim que é povo-povo, no que este tem de fútil e descomprometido com asceses culturais ou perorações hermenêuticas sobre a existência humana. Sou a síntese de todos os passados que vivi e alguns não foram de todo culturalmente saudáveis.
Por isso convivo bem, com a parte desse povo que não tem pretensões a culta ou letrada, já convivo pior com aqueles que têm a mania que são intelectuais só porque leram os Maias e a Morgadinho dos Canaviais no ensino secundário e que agora escalpelizam os jornais desportivos numa hermenêutica de filólogos.
No verão, naqueles dias quentes de esturricar tenho um gosto especial em fazer duas coisas: nadar no rio frente a minha casa refrescando os coisos e a alma e, no fim de tarde já crepuscular, ficar no serrote com as minhas vizinhas. A Elisa e a Joaquina são as minhas interlocutoras nos serões vespertinos.
Elisa – Olha práquela com o cu à mostra!
Joaquina – Isto é uma pouco vergonha, todas oferecidas!
Zecas – O que é bom é para se ver; e oferecidas não o são senão eu tinha notícia.
Elisa – Tenha juízo pois tem uma namorada bem bonita.
Joaquina – Este óme não tem juízo nenhum.
Zecas – Tenho tempo na cova para ter juízo. Na cova não, no rio pois quero ser “cromado” e as minhas cinzas lançadas da ponte D. Luís ao rio Douro. Aí vou eu a caminho da América na minha versão atómica e subatómica.
Elisa (olhando para o prédio onde nasceu e agora comprado e remodelado para hostel). Quando olho para ali até me apetece chorar. Nasci ali e ali nasceram os meus filhos. Tenho o coração preso àquela casa. O que me custa olhar para aquela casa.
Zecas – Deixa lá Elisinha. Continuas a viver à beira-rio. Deixa-te de lembranças saudosas. Olha para o outro lado. Olha para o Porto.
Enquanto eu rodo o corpo no banco de pau feito de pedra para olhar o Porto a Elisa continua a olhar a casa onde veio ao mundo.
Zecas – Olha o Porto, Elisa.
Elisa – O Porto nada me diz. Isto sim.
Zecas – Que lindo é o meu Porto.
Continua lindo apesar das Elisas do Porto, também expulsas dos seus lugares genésicos, terem migrado para os bairros periféricos e muita da cidade ter perdido a sua alma.
Ó políticos de todos os matizes, aprendam que a alma de uma cidade não é dada pelos turistas, mas sim pelos seus habitantes. Os turistas podem acrescentar-lhe alguma alma, mas é uma alma fugidia, fugaz, temporária. A alma perene de uma cidade é criada pelos que nela nascem, crescem, vivem e morrem. Um turista que venera uma cidade acrescenta-lhe algo de inovador. É assim desde sempre. Quando os bárbaros do Norte conquistaram Roma respeitaram-na e admiraram-na na sua eloquente grandeza. Tomaram a cidade, mas respeitaram a sua alma. Coisa que os prosélitos do cristianismo não fizeram em relação aos lugares das pugnas desportivas. O cristianismo ascendente na Roma Imperial destruiu os lugares de culto das coisas do corpo considerados antros do demónio. Eis uma boa pergunta a fazer. O que é a barbárie?
Aqui e agora, talvez a turistificação descontrolada das cidades com alma. Porto, Lisboa, Veneza, Barcelona, Madrid, Roma, Atenas, têm de se defender do crescente surto de expansão turística desordenada.
Coloquemos as coisas como devem ser colocadas. Logicamente que tenho orgulho no reconhecimento internacional da cidade que me viu nascer. Sempre a propagandeei em todos os lugares a que aportei nas minhas viagens. É com imensa satisfação que vejo a cidade cada vez mais multitudinária, prenhe de turistas que são os melhores divulgadores das qualidades intrínsecas desta cidade maravilhosa. Não posso, nem quero, parar esse movimento de internacionalização do Porto num momento em que o afluxo turístico ao nosso país tem-nos dado alguma capacidade de resolução dos défices económicos que atavicamente nos fragilizam. Não me posso esquecer que o equilíbrio da balança de bens e serviços, que é algo que não acontecia em Portugal há muitos e muitos anos, tem na melhoria da balança do turismo um forte fator contributivo. Portanto, o interesse nacional também assenta na promoção, desenvolvimento e crescimento do turismo.
Os políticos e os homens de negócios recolherem, em proveito próprio, as benesses duma expansão turística sem precedentes e para a qual não contribuíram de forma significativa. Este surto acelerado de globalização da cidade do Porto e do país é menos resultado do labor orientado de políticos com visão de futuro e mais resultado duma conjugação de factores com origem tão distante como o médio oriente ou o norte de África. Obviamente que a peculiar idiossincrasia do português que sabe receber bem o estrangeiro, a excelência paisagística e culinária, a paz social e os programas de intercâmbio cultural e académico internacionais a que temos de acrescentar, para ser justos, as promoções dos agentes cometidos aos dossiês turísticos, são fatores que confluem em Portugal como destino turístico privilegiado. Temos de nos regozijar que Lisboa e Porto estejam entre os destinos turísticos mais elogiados por todas as revistas internacionais da especialidade.
Não podemos parar a roda do desenvolvimento e progresso, mas podemos, se tivermos políticos avisados e corajosos, controlar a sanha descaracterizadora que tudo o que é pato bravo pretende impor para sugar na teta turística até à exaustão. Tal como a reestruturação das florestas portuguesas deve pressupor a implantação, no meio das manchas “eucalípticas” predadoras, de zonas de florestação com espécies autóctones e ecologicamente mais adaptadas à biocenose portuguesa, também os autarcas do Minho a Timor (porra, já me esquecia que o Império já foi) devem cuidar em criar zonas urbanas recuperadas, acessíveis aos que querem habitar os centros das cidades, num equilibrado convívio com os visitantes.
Segundo um provérbio, ou persa ou indiano não me lembro bem, deixa de ser viajante quem permanece mais de 3 dias num sítio. Temos de privilegiar a guarida dos viajantes nos centros das cidades, mas não podemos esquecer aqueles que nela querem ficar mais de três dias, por vezes, uma vida.
(de José A. R.dos Santos)

21 julho, 2017

Metro do Porto

A Assembleia da República aprovou por maioria recomendar ao Governo o “alargamento imediato” do Metro do Porto ao Campo Alegre e a”calendarização da expansão” do metropolitano até Matosinhos Sul e da nova ligação a Vila Nova de Gaia.
O projeto de resolução foi aprovado na reunião plenária desta quarta-feira foi apresentado pelo grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), teve os votos favoráveis do PCP, BE, PEV, PAN e abstenção do PS e PSD, que entretanto fez saber que irá apresentar uma declaração de voto.
No texto aprovado pelo deputados, a Assembleia da República aprovou recomendar ao Governo “a consideração, no plano de alargamento imediato da rede de Metro do Porto, da construção de uma estação na zona do Pólo 3 da Universidade do Porto, no Campo Alegre”.
Aprovaram ainda os deputados recomendar “a elaboração de uma calendarização com vista à concretização da expansão da rede Metro do Porto até Matosinhos Sul, passando pelas freguesias de Lordelo do Ouro e Foz do Douro”.
Ao executivo liderado por António Costa, a Assembleia da República indica ainda que proceda à “calendarização com vista à concretização de uma nova ligação até às Devesas, em Vila Nova de Gaia”.
No texto, o PCP lembra que “foi a derrota do governo PSD/CDS e a nova fase da vida política nacional que permitiram criar condições para desbloquear o processo de alargamento da rede do Metro do Porto e abrir o caminho à construção de novas linhas”, como as que foram anunciadas recentemente – a Linha Rosa, entre a Casa da Música e S. Bento, com um total de cerca de 2,7 quilómetros de extensão, com quatro estações subterrâneas e a Linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, com uma extensão de 3,2 quilómetros.
Os comunistas salientam, no entanto, que “para além da decisão de não construir a ligação à Trofa, as mais recentes decisões do Governo frustram expetativas geradas por projetos anteriores e compromissos de sucessivos governos para com os órgãos autárquicos e as populações da área metropolitana do Porto”.
Assim, para o PCP, as opções apontadas no projeto de resolução agora aprovado são necessárias.

“Esta é uma opção justa, necessária e exequível, que a concretizar-se corresponde a levar a rede Metro a uma área com um enorme potencial de procura e a aproveitar as condições disponíveis neste momento para garantir o alargamento da rede Metro do Porto num futuro próximo”, justifica o grupo parlamentar comunista.

19 julho, 2017

Cartilhices e compadrios

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Todos como água cristalina,
todos transparentes...
O que só agora está a chegar ao conhecimento público sobre e-mails e outras trafulhices praticadas por dirigentes e colaboradores do Benfica, ninguém podia provar, mas os sinais que deixavam eram de tal forma grosseiros que nem o mais fanático dos adeptos pode negar à sua própria consciência (se a tiver). 

A famosa cartilha não se limitava, nem limita (a berborreia vai continuar até a Justiça os meter na ordem) às figuras que todos já conhecemos, mas também a instituições de responsabilidade pública, como RTP e RDP, alargando-se às suas congéneres privadas de cariz público com responsabilidades semelhantes. Estão neste grupo a grande maioria dos canais de Lisboa, jornais e a rádio.

A classe política não é alheia a esta promiscuidade, porque quem escolhe cargos de alta responsabilidade pública e política e jura a Constituição não pode, nem deve, ofender os portugueses fazendo de conta que não vê o que toda a gente sabe. Agora, benfiquistas, ou não, os políticos vão ter mesmo que deixar cair a máscara, desta vez com estrondo, para mostrarem de que massa são feitos. Da minha parte, não espero grandes surpresas, já estou vacinado contra os políticos, estou apenas curioso de saber como vão eles sair da ratoeira vermelha que tanto ajudaram a armadilhar.

Foi por ter a percepção que tanto o FCPorto como Pinto da Costa não podiam ser os bombos da festa do futebol português, porque na 2ª circular de Lisboa haviam dois clubes privilegiados pela comunicação social, sobretudo o Benfica que quer fosse campeão, ou não, abria os telejornais e era sempre 1ª página nos jornais sempre envolta em elogios, que suspeitei desde o primeiro dia da legitimidade do processo Apito Dourado e me levou a defender Pinto da Costa. Hoje, com a absolvição tardia do presidente e do clube, percebemos quão inócuas eram as acusações de que eram alvo. Só não se fez JUSTIÇA porque chegou muito tarde. Consolar-nos-ia mais se tivesse sido feita em tempo útil, mas, como diz o ditado, vale mais tarde que nunca. Assim, fez-se justiçazinha.

Agora, esperemos que o FCPorto saiba utilizar o Porto Canal de forma inteligente e nunca deixe de denunciar tudo o que de ilegítimo continuar a ser feito pelo Benfica. Hipotecar 4 anos de sucessos desportivos na modalidade principal, que é o futebol sénior, foi um preço demasiado alto, por isso impõe-se capitalizar esta victória jurídica e transferí-la para a área desportiva com victórias, planteis competitivos e treinadores competentes com pêlo na venta. Se o silêncio de Pinto da Costa fez parte da estratégia para manter os cartilheiros distraídos, é de louvar, o que não se justifica é a necessidade de calar as arbitragens provocatórias que tivemos de digerir estas últimas épocas e depois pedir fair-play aos adeptos. Sinceramente, não acredito que o distanciamento irritante de Pinto da Costa com os adeptos fizesse parte da estratégia... Não havia nexexidade.   


18 julho, 2017

História de uma amiga, e o rosto do Estado


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É preciso ter uma grande  capacidade de observação, e sobretudo memória, para se firmar uma opinião. O seu prazo de validade depende de muitos factores, consoante o objecto da mesma. Seja ele qual fôr, pessoal, político, colectivo ou social, tudo depende da vontade e do tempo que gastamos a corrigir as asneiras que fazemos. Vale isto por dizer que a opinião que tenho sobre os serviços públicos é péssima, que nem o 25 de Abril, nem a Internet ajudaram a melhorar. 

Sosseguem, que não vou massacrar-vos com a desgraça de Pedrógão, das 64 vítimas de políticas homicídas, porque já bastam as televisões para a explorar, vou falar de outras 'banalidades'... 

Se vos contar que tenho uma amiga que esteve 9 anos sem receber o Certificado de Matrícula do seu veículo após ter pago a transferência de propriedade na Conservatória do Registo Automóvel, talvez não acreditem, mas é a mais pura verdade. Se acrescentar que essa amiga deixou de reclamar a entrega desse Certificado por se ter cansado de contactos e cartas sem resposta e porque nem a Polícia o reclamava nas operações Stop contentando-se com a mostragem do Comprovativo da Transferência, talvez entendam melhor. 

Entretanto, os anos foram passando com as respectivas inspecções periódicas, sem nunca a chatearam por apresentar apenas o Comprovativo. Eis senão quando, ao fim de 9 anos numa inspecção rotineira, a mesma empresa de inspecção decidiu fazer birra e vetá-la por falta do Certificado de Matrícula! Escusado será dizer em que estado ficou a moça. Disse-lhes aquilo que qualquer um de nós diria. Protestou, perguntou-lhes porquê só agora, e não antes? Nada adiantou. 

Impotente, a miúda acabou por voltar à carga com nova reclamação junto da Conservatória. Qual não foi o seu espanto quando recebeu um mail de uma Conservatória do Porto informando que o Certificado de Matrícula se encontrava lá e que lhes tinha sido enviado pela Polícia!  Como pela Polícia, se nunca tinha chegado às mãos da proprietária? Lá foi ela à Conservatória para obter finalmente o que tinha pago há 9 anos, sem um único pedido de desculpas por não se dignarem contactar com ela antes! Preferiram mantê-lo arquivado na Conservatória! A proprietária que adivinhasse! 

São estes os nossos fantásticos serviços públicos o espelho fiel da verborreia política! Habituados a receber antecipadamente, sem concluirem  o serviço que o justifica! 

E, não me venham com tretas, continua a ser este o comportamento típico dos funcionários públicos. Mal se apanham com uma farda, ou atrás de um balcão do Estado sentem-se importantes, com poder sobre os outros e não resistem a exibí-lo da forma mais grosseira e antipática que podem. Portugal é muito mais isto, do que os beijinhos e abraços de Marcelo pretendem camuflar... É pena, não ser ele a resolver problemas como os da minha amiga, e de todos nós. Com simpatia, e competência talvez Portugal chegasse a ser um genuíno Estado de Direito.




16 julho, 2017

Centralismo= a Justiça tardia = a injustiça


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Podem dizer à vontade que sou um gajo desconfiado, que até duvido da minha própria sombra, porque é verdade, assumo calmamente essa condição. Mas não é por insegurança pessoal [que esse é um diagnóstico típico dos psico-charlatões], é por conhecer bem o tipo de gente que controla este país e o tem assolado de escândalos. 

Sei, que mesmo para os leitores mais compreensivos, não é nada agradável ver um conterrâneo falar mal do seu país, dizer publicamente que não se orgulha dele, como eu próprio aqui declarei. Mas, depois de tantos anos de enganador progresso, de tantas oportunidades para nos levantarmos do cinzentismo miserável do Estado Novo, a realidade pesa mais forte, continuamos na vanguarda dos países mais atrasados da Europa comunitária. Os primeiros, entre os piores. Atrasados na mentalidade, atrasados na coesão, atrasados na qualidade de vida e atrasadíssimos no sistema de justiça. Como cidadão descomprometido, livre, e sem vínculos político-partidários, tenho a legitimidade de me sentir mais credível do que qualquer político, de qualquer partido que mudam de opinião consoante o lado do poder em que se encontram (governo, ou oposição). 

No entanto, amo este território, a terra, o bucólico diversificado das regiões (sazonalmente queimado) que apesar dos maus tratos que os sucessivos governos lhe têm dado ainda nos vai encantando. Mas podia amá-lo muito mais, sem ressentimentos, se nos soubéssemos unir num só povo e tivéssemos a capacidade de distinguir o que somos daquilo que querem que nós sejamos.

Estamos divididos porque fomos levados a isso através da mediatização televisiva do futebol. É irrelevante se alguns nortenhos de carácter mais volúvel, permitiram o domínio da capital sobre o resto do país só por simpatizarem com um dos seus clubes através de uma comunicação social sectária e divisionista. O que importa são os factos: dividiram-nos! O centralismo absoluto reside também nos media da capital que pela sua natureza discrininadora convenceu-se que benfiquisando a comunicação, benfiquizava o país, mas enganou-se, porque só conseguiu fragilizá-lo e dividi-lo.

Já não vou a Lisboa há alguns anos, e não tenho vontade nenhuma de lá voltar. Sinceramente, não é uma cidade (nunca foi) que me diga muito, mas estou convencido que olharia para ela de outra maneira se representasse honoravelmente a capital do país, e não (como procuram incutir), o próprio país.

Lisboa não é, não foi, nem nunca será o país. Se os portuenses também assim pensassem, então por maioria de razão e pela cronologia da história, o país teria inevitavelmente de se chamar Porto, até porque  ainda hoje se chama assim, com ligeiras adaptações liguísticas (Portucale)...  Pelo nome, nós tripeiros, somos mesmo Portucale! Ah, e agora (ó  diabo, que fui eu dizer)? Querem ver que fui colocar-lhes macaquinhos na cabeça e um dia destes ainda vão inventar outro nome para a nossa cidade? B'ora lá uma proposta para o parlamento! Já!

Por falar nisso: para quando o Processo Apito encarnado? Julgarão porventura que a absolvição extemporânea do CJ da FPF do FCPorto e Pinto da Costa lhes vai servir de trampolim para pular para longe dos bancos dos tribunais? Não sacaninhas, vocês vão ter de continuar a aturar-nos. Nós não vamos assobiar para o lado só porque nos deram agora este "rebuçado". Cheira a bolor, a ASAE pode estar interessada.

Não se fez justiça, sabem? Porque justiça tardia é, ainda assim, injusta.