02 dezembro, 2017

Em Portugal não há árbitros honestos! Ontem, ficou provado.

Que exemplo de fidelidade à cartilha foi o árbitro de ontem! Honesto, aquela merda de "gente"? É aquilo que vimos ontem, um dos melhores árbitros portugueses? Vão brincar com os paizinhos que não souberam dar-lhes educação!

Não sei se os portistas partilham todos os mesmos sentimentos que eu, depois de terem assistido a mais um golpe profundo na nossa dignidade. E não é apenas como adeptos mas, também pelos nossos elementares direitos de cidadãos de bem, como o direito ao RESPEITO! Sendo assim, só vou respeitar quem quiser.

Estou tão revoltado, tão enojado com a classe política lisbonária, e com todos os governantes, que me apetece emigrar daqui para fora e nunca mais pôr os pés neste prostíbulo a céu aberto. Nem tenho vontade de falar do futebol jogado porque é impossível jogar contra tantos obstáculos e tão desiguais. A partir de agora, não me atrevo mais a criticar jogadores ou treinador. Eles são os menos culpados.

Os culpados por deixarem chegar as coisas a este ponto, são os dirigentes do FCPorto, incluindo o senhor Pinto da Costa, que faliu na competência que outrora mostrou. Chegou a hora de sair, porque quem age com este conformismo e entrega a um grupo de colaboradores menores a responsabilidade de defender o clube, sem qualquer outra reacção, não merece consideração, nem mesmo pelo que fez de melhor no passado. Quem procede assim não pode ser portista, só pode ser oportunista!

Se ainda há adeptos portistas que lhe rendem homenagem, depois vão-se queixar ao Pápa! Burros!

PS-No post anterior expliquei a inutilidade das queixas do FCPorto em relação às arbitragens se limitarem ao grito "Agarrem que é ladrão" e avisei que os roubos iam continuar. Não sou bruxo, acreditem, mas aqui está mais um exemplo de que não me enganei. Palpita-me que ainda vão dar outro campeonato aos corruptos do regime...

29 novembro, 2017

Incoerências que matam a justiça

Resultado de imagem para racismo em portugal
O Porto e o Norte são
estrangeiro para a capital


Sei que me repito, sei que os meus temas são cada vez mais monocórdicos, mas enquanto não encontrar uma razão sólida para me conformar com o comportamento das nossas gentes, vou continuar a bater na mesma tecla. Talvez as consiga persuadir melhor, portuenses, portistas, não portistas e nortenhos, se em vez de falar de centralismo, usar termos mais convincentes, como injustiça, segregação, ou fascismo (este último, não é exclusivo dos comunistas). Não sendo exactamente sinónimos de centralismo, na prática, a diferença entre este, e os outros, é ínfima, se pesarmos as semelhanças. 

A história dos povos está cheia de lutas sangrentas por estas causas, e não é preciso recuar ao apartheid  da antiga Rodésia, ou  África do Sul. O mundo vive em constante guerra, basta olharmos para os telejornais. Mas que diabo, na Europa moderna e democrática, será aceitável que hajam países a praticar esta nova versão de racismo chamada centralismo? Não, não é aceitável nem tolerável! No entanto, em Portugal ele existe, está nu, é impossível negá-lo, e contudo pelas reacções, parece uma coisa muito natural, quase uma brincadeira de miúdos. Parece, mas não é! 

O tempo vai passando, e como é tradição em Portugal, a Justiça anda a passo de caracol. A conclusão da investigação policial dos e-mails do Benfica só daqui a uns mêses (ou anos) será pública. Não é certo que seja conclusiva, dada a envolvência gigantesca de gente influente comprometida com o processo. O programa Universo Porto da Bancada continua a denunciar os escândalos com toda a seriedade e coragem, mas apesar disso, a sensação que me deixa assemelha-se mais a um pedido de favor à Justiça, do que a uma exigência sobre a mesma. Nós temos direito a ela! Não nos fazem nenhum favor, nem o queremos!

Gosto do programa, e quero que tudo o que haja para denunciar seja denunciado, mas se nos ficarmos por aqui, acabaremos por esvaziar de autenticidade a gravidade do problema. O que o Benfica está a fazer é um crime de dimensão incontrolável, social e eticamente condenável, que por isso mesmo sofrerá influências de todo o tipo para ser branqueado, senão no todo, em parte.   

Tal como a corrupção, o centralismo não pode ser apenas combatido com reclamações, por mais fundamentadas que sejam, é preciso gerar massa crítica na sociedade portuense e nortenha, e pôr os melhores protagonistas a debater ambos os assuntos com elevação, mas sem reservas. Há que assumir a cota parte de culpa dos nossos políticos, e da própria classe empresarial que privilegiou os negócios com prejuízo para as regiões de origem.  

No JN, jornal fundado no Porto, há quem tente esconder sem sucesso as tendências pro-centralistas, mas ainda assim conhecem-se alguns jornalistas que vão remando contra a maré, embora com parcimónia. Este faz-que-faz, torna-se mais inexplicável no Porto Canal, por razões óbvias, que dispensam fundamentos. Quando ali o tema da descentralização é abordado, é coisa pontual, não é um desígnio. Não se nota o inconformismo que seria expectável face aos imensos prejuízos causados pelo centralismo ao Porto e à região. Se a isto juntarmos o facto de o Porto Canal ser propriedade do FCPorto, clube que tem sido alvo preferencial da soberba centralista (discriminatória), menos espaço sobra para entender a ausência de programação regular sobre a matéria. É essa também a razão que me leva a discordar do alinhamento seguido pelo director-geral, quando, em vez de aglutinar interesses comuns para a região e lhe dar voz, promovendo debates dinâmicos e mais informais do que juntar na mesa autarcas de cidades e partidos diferentes, decide chamar aos estúdios Freitas do Amaral cuja importância social se assemelha muito à de um Durão Barroso qualquer. Júlio Magalhães, ainda não percebeu que já há muita gente que sabe ver a diferença entre um videirinho político e um político útil.

E onde encaixa aqui o FCPorto, e o parecer do seu presidente? Em que mundo pretende manter-se quando o mundo do futebol está implicitamente integrado no mundo político e social? Que contribuição têm dado para a resolução destes dois problemas (corrupção e centralismo=discriminação) os políticos portistas de todos os partidos  que continuam a ser convidados à Gala do Dragão? É assunto tabu, perguntar-lhes o que pensam destas poucas vergonhas? Não têm opinião? Se todos, sem excepção, andam há anos a promover a bondade da democracia, que raio se andará a passar neste país que os remete ao silêncio perante a constatação de uma, e outra coisa? Estranho, não é?

Será também essa a razão para  Pinto da Costa não dar mais a cara às causas graves? É que, nada disto é aceitável, quando a espaços o senhor presidente do FCPorto se lembra de falar do centralismo, quando não se priva de conviver com eles e até de abrir as portas do Dragãozinho a directores de pasquins lisboetas que odeiam o FCPorto! É uma incoerência que descredibiliza quem a demonstra! Falar de centralismo sem tirar o máximo partido de uma máquina tão poderosa como é um canal de televisão, é como colocar um Ferrari nas mãos de um desencartado, é desperdício político e económico.

Actualmente, o programa Universo Porto da Bancada do Porto Canal, deve ser sem dúvida o canal com mais audiências da televisão portuguesa, e no entanto, é transmitido às 22H30, e nem precisa de mentir ou inventar casos para despertar interesse... Nem com estes sinais o PortoCanal percebeu o que está a perder social, política e economicamente, por não se decidir na produção de outros programas que esclareçam as vantagens da descentralização, e os inconvenientes do centralismo!

Termino com isto: estou farto de ouvir o Porto cidade e o Porto clube gritar "agarra que é ladrão" vezes sem conta, anos a fio, e continuar a ver o ladrão à solta, sem outra reacção. O pior, é que o ladrão continua a roubar...

Chega! É mais que  tempo de "o" prenderem.


PS

Há ainda um pormenor, talvez insignificante para muitos (incluindo a classe política). Quando falei de corrupção, centralismo  e ladroagem,  esqueci o mais grave: HOMICÍDIO (coisa pouca).


27 novembro, 2017

A luta que os portuenses tardam a enfrentar

Há um mistério que há muito pousou no Norte do país, e na cidade do Porto em particular, que me custa entender e muito me entristece, que é o modo como as suas gentes têm reagido à marginalização de que têm sido vítimas ao longo dos anos, desde o 25 de Abril até aos dias de hoje. São as suas vidas pessoais e familiares que estão em causa, não é só futebol.

Percebo que 41 anos salazarentos, de regime autocrata e ditatorial, em que além da vida miserável que levavam não tinham liberdade para votar, tenha deixado marcas difíceis de sarar, como o medo. Sobre esta coisa do medo, permitam-me que vos fale um pouco de mim que tive o privilégio de viver um terço da minha vida no Estado Novo, e o resto no regime actual. Para evitar considerações erradas, devo previamente dizer que como qualquer cidadão normal, sei o que é o medo, e sinto-o por intuição, para melhor me defender quando é preciso, mas desprezo-o absolutamente quando tenho consciência da força das minhas convicções. 

As dificuldades para entender o mistério comportamental dos nortenhos, adensam-se com a comparação entre um regime e o outro, porque enquanto no Estado Novo existia uma censura policiada pela PIDE, que nos controlava as liberdades, agora, sendo verdade que não gozamos de uma Democracia sólida, temos liberdade suficiente para a podermos usufruir. Diria mais:  a liberdade que temos é demasiado frouxa em rigor para ser positiva e, se calhar, nada se perdia se ela fosse mais regrada, porque a Democracia só tinha a ganhar com isso. 

Recuando outra vez no tempo, apenas para dar um pequeno exemplo pessoal, não havendo no Estado Novo a liberdade de agora, nem a PIDE, nem os guardas fronteiriços, conseguiram impedir-me de sair legalmente do país  para o estrangeiro quando tinha pouco mais de 16 anos. Isto, numa época em que outros com a mesma idade pagavam para fugir da guerra colonial, ou iam a salto, como se dizia então! 

É verdade, que o antigo regime era castrador das liberdades, mas não propriamente inteligente. Nunca imaginei que me deixassem passar a fronteira próximo da idade da tropa, mesmo com passaporte,  mas passei. Estive lá fora o tempo que quis - e por razões que tinha como nobres -, decidi três anos depois regressar a Portugal para ir cumprir o serviço militar na antiga colónia de Moçambique, que como sabem estava em guerra em 1968. Se fosse hoje, se soubesse o que os políticos fizeram da liberdade e da democracia conquistada, nunca teria regressado a Portugal, para combater em África. Porque hoje me sinto traído, e  ingénuo... Quase me apetece dizer que os políticos cuspiram nas virtudes da Democracia, e por isso nunca a souberam educar.  

Talvez seja este episódio da minha vida que acentua as dificuldades de compreender a apatia cívica dos portuenses perante o nosso maior inimigo comum: o centralismo = racismo étnico = discriminação, ou se preferirem, na versão desportiva: 

benfiquização nacional.

Ah, como compreendo catalães,  bascos, e  irlandeses republicanos... 



Nuno Miguel Maia, é o cartilheiro do JN

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Caros amigos,

digam lá, se publicar uma notícia destas, ocorrida em Maio de 2015 por "atentado" à circulação rodoviária dos SuperDragões, contra os No Name Boys, em vésperas de um derby entre os respectivos clubes é uma mera casualidade, e contribuir de forma séria para a pacificação do futebol português!?

Se não se importam, eu dou a resposta: não, não é! Bem pelo contrário. Porque, a ser verdade que a fonte da não notícia vem do Ministério Público, é não só inoportuna como insensata. De mais a mais, quando o Ministério Público tem em mãos assuntos muito mais recentes e de gravidade incomparavelmente maior e não tem coragem para se pronunciar sobre a ilegalidade das claques do Benfica! É ums vergonha, sobre outra vergonha, cada qual a mais repugnante.

Acreditar no Estado de Direito português não é ingenuidade, é estupidez!

Caso aconteçam cenas de violência no próximo Porto-Benfica, o JN, o cartilheiro Nuno Miguel Maia e também alguém dentro  do Ministério Público, serão corresponsáveis pelo que vier a acontecer. Isto sim, é uma provocação, uma cínica declaração de guerra,



26 novembro, 2017

Rui Costa além de cartilheiro, é cego!

Rui Costa (o desárbitro)

Estas opiniões já não me aquecem, nem arrefecem, porque a certeza que tenho sobre a corrupção de grande grupo de árbitros em Portugal, e a determinação com que prejudicam o FCPorto chegam para tirar as minhas conclusões. Assim mesmo, aqui vai o parecer crítico de árbitros sobre o lance de pénalti claro negado ao FCPorto, numa falta nítida na grande área do Aves cometida sobre Danilo. Todos eles, consideraram que foi mesmo pénalti :

  • Jorge Coroado
  • José Leirós 
  • Marco Ferreira
  • Fortunato Azevedo
  • Jorge Faustino
  • Duarte Gomes
Sobre o jogo propriamente dito, considero que o FCPorto jogou muito mal. De tal modo, que me fez recordar o passado recente que já julgava ultrapassado. O individualismo excessivo (Brahimi) e desconcentração (Felipe) - só para dar dois exemplos -, voltaram no momento menos indicado. Tendo consciência plena das limitações que Sérgio Conceição dispõe para gerir melhor o plantel, que como é sabido, é curto e tinha alguns dos seus jogadores mais influentes lesionados, acho que mesmo assim podia ter tomado outras opções. Mas, não quero entrar por aqui, até porque continuo a admirar o seu trabalho com tão poucos recursos. Ainda assim, achei Sérgio Conceição algo apagado em comparação com outros momentos.

Agora, voltando aos aspectos mais gravosos do futebol, volto a insistir que é um erro continuarmos à mercê do resultado das investigações policiais sobre esta pouca vergonha das arbitragens. Ainda por cima quando trazem acompanhadas uma hipocrisia suprema como os apelos à pacificação do futebol português. Ainda no post de ontem, critiquei  o director do Porto Canal pelas opções que vem tomando com os convidados que escolhe para certos programas, pelo facto serem, em muitos casos, pessoas pouco fiáveis aos nossos desígnios. 

Ouvir árbitros cartilhados, ou semi-cartilhados, falar de pacificação pela voz dos próprios, quando são alguns deles os instigadoras da revolta que leva à violência, é colocar ainda mais achas na fogueira, é uma dupla provocação. É como ouvir um criminoso queixar-se da vítima, na presença de testemunhas dos seus próprios crimes, que somos todos nós portistas. Neste momento, já será algo tardia qualquer queixa que a SAD do FCPorto possa apresentar junto do Governo, porque com investigação policial, ou não, a verdade é que eles (do Benfica) continuam a agir arbitrariamente como se nada tivesse acontecido.

Mesmo admitindo honestamente que ontem jogamos mal, e que não merecíamos ganhar, nada, nem ninguém, nos pode tirar o direito de reclamar e exigir a quem de direito tratamento igual, porque se o pénalti de ontem fosse marcado como era obrigação do árbitro (com, ou sem vídeo-árbitro) talvez ganhássemos mesmo assim. O pénalti  foi cristalino como água, e por isso mesmo não nos devemos intimidar com as ameaças dos árbitros, ou mesmo da Federação, pela simples razão de não nos oferecerem garantias de isenção. Nenhumas! 

Ora, se nós temos razão, uma razão tão forte como a necessidade que temos de respirar, porque raio é que os responsáveis máximos do FCPorto (e não falo só do Presidente) hesitam em defender o clube com mais veemência? A postura de Pinto da Costa já não me admira, porque envelheceu e foi nos últimos anos causticado por problemas de saúde. E os outros, o que estão lá a fazer para além de ganharem chorudos salários? Não têm coragem para mais? Então, paciência, mas façam o favor de se retirarem do clube.

Eu queria lá saber do polvo, da Federação, do IPDJ, ou destes proxenetas de árbitros, o meu maior prazer é testar a integridade daqueles que constitucionalmente são obrigados a tê-la e a provar que o país ainda não está totalmente entregue aos corruptos, e saber como reagiria o GOVERNO!

É que, meus amigos, a brincar a brincar, ontem esse homito ignóbil chamado Rui Costa, já ofereceu de bandeja 2 preciosos pontitos para a aproximação do Benfica ao primeiro lugar. Se hoje forem ajudados, como é quase certo que aconteça, por outro árbitro cartilheiro, serão mais 3 pontitos... E nós (FCPorto) à espera de sermos comidos outra vez... O Corona foi expulso, e bem, mas também alguns jogadores do Aves deviam ser, e... não foram. Como é? Vamos deixar correr o marfim outra época?

Tudo isto, repito, apesar de termos jogado mal.