31 dezembro, 2018

UM BOM ANO 2019 PARA TODOS OS PORTISTAS!




Com os agradecimentos do Renovar o Porto pelos votos de retribuição.



ESCOLHAS DO ANO (MUITO POSITIVAS)
  • SÉRGIO CONCEIÇÃO,  TODA A EQUIPA E JOGADORES
  • JÚNIORES DE SUB15 E SUB17, SÉRGIO FERREIRA E TULIPA
  •  ANDEBOL E HÓQUEI EM PATINS, MAGNUS ANDERSON E GUILLEM CABESTANI
  • ADEPTOS DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO

ESCOLHAS DO ANO (VERGONHOSAS)

  • DIRIGENTES DO BENFICA,  INSTITUIÇÕES DESPORTIVAS, E IPDJ
  • GOVERNO PORTUGUÊS E PARTIDOS DA OPOSIÇÃO
  • COMUNICAÇÃO SOCIAL DE LISBOA
  • SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
  • JUÍZA ANA PERES 

30 dezembro, 2018

BOM ANO A AFASTAR NUVENS

Domingos de Andrade
Director JN

É entre um ele e um ela, afogueados pelo deserto, e sem perguntas: Que importam esses véus sob os quais te escondes - Eu afasto-os tal como o sol afasta as nuvens.
Quando olhamos o Novo Ano também queremos deixar para trás o que nos doeu, o que nos fez perder o rumo, o que se entranhou como areia fina e nos toldou os dias. Não apenas como seres individuais, mas como integrando um coletivo, ou vários, da família aos amigos, à cidade e país. Para não chegar à Europa e ao Mundo, porque já é pedir demasiado.
Abre-se o ano com protestos, depois do balde de água fria do discurso de Natal do primeiro-ministro. A austeridade é um estado latente dentro do Estado. Dos professores aos enfermeiros, da justiça à prometida contestação das mudanças nas leis do trabalho.
É ano de eleições, europeias e legislativas. E talvez nunca como agora tanto esteja em causa na construção do que somos como país e como europeus, quando os populismos já não são um verbo de encher, quando os partidos dão argumentos de falta de transparência que os levam ao descrédito, quando a artimanha das chamadas "notícias" falsas adensa a teia de obscurantismo em que começamos a mergulhar mais fundo nesta pós-democracia que já estamos a atravessar.
Como povo, é reduzida a nossa capacidade de mobilização cívica e a dependência de ciclos eleitorais e de partidos que procuram também eles um caminho. Mas sendo o que aí vem um ano eleitoral, pelo menos num ano eleitoral está na altura de cada um perceber onde é que pode ir mais longe na intervenção social, não pensando que o seu papel na vida pública se esgota em depositar um voto de quatro em quatro anos.
Irmos além do circo, como cidadãos, como leitores, como eleitores, é o grande desafio para 2019.
Bom ano, a afastar as nuvens.
*DIRETOR

26 dezembro, 2018

'Ultimato' aos dirigentes do FCPorto


Chegados a este ponto, a uma situação impensável há poucos anos atrás, chegou o momento de colocar algumas questões aos dirigentes do FCPorto, começando pelo Presidente Pinto da Costa e respectivos  elementos da SAD. 

São questões que já não têm a ver exclusivamente com o futebol, e sim com a própria ordem social, política e judicial. O artigo abaixo publicado pelo jornalista Paulo Baldaia é para levar a sério, não é mais uma fake new à moda d' A Bola. Importa portanto saber o que pensam os dirigentes do FCP  desta situação.

A saber:
  • Acham que é normal o que está a acontecer, em democracia?
  • Se acham que não, que tencionam fazer?
  • Reagir politicamente e juridicamente no tribunal dos direitos do homem?
  • Reagir condicionados ao simples lamento?
  • Continuar a participar em todas as provas desportivas, submetendo os atletas à humilhação de voltarem a jogar em competições  previamente viciadas?
  • Voltar a cometer a infantilidade de deixar ao cargo de uma justiça corrupta a resolução deste problema?
Agora, já nada justifica o silêncio. Se se repetir, como tem sido o caso, será também da responsabilidade dos dirigentes do FCPorto tudo o que de mal voltar a acontecer dentro e fora de portas. Ninguém pode negar o que aqui fui prevenindo no passado recente. Os infractores, os causadores de crimes, repito, combatem-se, não se lamentam.

PS1-Naturalmente, penso que Pinto da Costa e os homens da SAD deram o aval para que o programa Universo Porto da Bancada fosse para o ar, mas foi o Francisco J. Marques quem entregou à PJ os elementos de prova dos escândalos do Benfica (agora branqueados), e foi também quem deu a cara no Porto Canal. Não foi por acaso que foi ele o único castigado pela Comissão Disciplinar da FPF. Isto já diz alguma coisa.    Comissão Disciplinar essa que, ironicamente, devia ser punida há muito tempo.

PS2-Ou muito me engano ou os portistas já se conformaram com o sucesso do Benfica no tribunal. Por mim, só acredito quando o Ministério Público informar que abdicou do recurso. Apesar de ter suspeitado dos sucessivos atrasos da estranha juíza Ana Peres para tomar decisão tão simples e óbvia (a aproximação do Natal às vezes dá jeito...) custa-me a acreditar que tudo fique assim. Se o FCPorto desistir de lutar contra esta pouca-vergonha não volto a escrever mais nada sobre o assunto, mesmo se continuarmos a ser humilhados pelos bandidos do costume. Continuarei a ser portista, como sempre, mas deixarei de considerar quem permitiu tantos abusos. 

O homem a abater pelo regime dos descendentes da PIDE

AMADEU GUERRA, director do DCIAP , quis sair ou foi empurrado?

Este artigo é um aviso à população. O actual regime é mais pérfido e perigoso que o de Salazar

O Conselho Superior do Ministério Público retirou Amadeu Guerra do cargo de diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Perante a tragédia, o alarme tocou e o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público salientou que podemos estar perante "um retrocesso na investigação criminal ao mais alto nível".
Paulo Baldaia
JN
António Ventinhas mostra-se muito preocupado, porque "o diretor do DCIAP é um dos cargos mais importantes do Ministério Público e um dos grandes rostos do combate à corrupção". O mais grave é que a saída de Amadeu Guerra parece ter ocorrido contra a vontade da procuradora-geral da República.
Ainda há poucos dias, Lucília Gago tinha ameaçado demitir-se caso fosse alterada a composição do Conselho Superior do MP, por considerar uma "grave violação do princípio da autonomia", e agora viu essa autonomia passar-lhe uma rasteira, oferecendo a Amadeu Guerra o lugar que ele queria. Aqui chegados, é preciso salientar que não foi preciso existir uma maioria de não magistrados no Conselho Superior do Ministério Público para haver uma alteração profunda no departamento que conduz o combate à corrupção, retirando de lá quem de lá quis sair, contra a vontade do presidente do sindicato e contra a vontade da procuradora-geral da República. Numa instituição altamente hierarquizada, a autonomia suicidou-se!
O título e os parágrafos iniciais desta crónica, que fiz com fraca ironia, pretendem mostrar a hipocrisia com que os magistrados, altamente corporativos, e alguns comentadores reduziram a discussão sobre o novo estatuto do Ministério Público a uma intenção dos políticos de acabar com o combate à corrupção. Prometi voltar ao tema e cá estou. Também para registar a forma cobarde como os socialistas estiveram neste debate, estando e não estando a favor da alteração proposta pelo PSD, retirando o cavalinho da chuva assim que perceberam que os populistas tinham ganho o debate, matando-o.
É claro que ter a coragem de defender aquilo em que se acredita, em que sempre se acreditou, pode parecer um suicídio político. Mas o que fazer? Esquecer os princípios porque o momento aconselha que se o faça? Como se a oportunidade tivesse sido determinada por quem defende ideias fora do politicamente correto e não pela ministra da Justiça, que entregou no Parlamento uma proposta de lei para alterar o estatuto do Ministério Público. Seja como for, é assunto demasiado sério para poder ser resolvido com meia dúzia de tiradas populistas, como argumentar que quem quer uma maioria de não magistrados no Conselho que fiscaliza esses mesmos magistrados quer acabar com o combate à corrupção. Como se essa fosse a sua única função, como se não houvesse mais nada para fazer, como se não tivessem falhado recentemente no apoio a uma mulher que acabou morta, vítima de violência doméstica. Como se lhes bastasse chamar corruptos a todos os políticos para esconder todos os falhanços. A matilha ataca quem se atreva a discordar.
Vivemos dias perigosos, muito pelo que eles já trazem mas muito mais pelo que eles antecipam. A informação televisiva quer cada vez mais entreter, o jornalismo é cada vez mais tabloide e, pior, discutem-se muito mais as pessoas do que as ideias. E, assim sendo, não posso deixar de estranhar que os comentadores que mais alinharam na bravata do Ministério Público não tivessem tido uma palavra de apreço pelo homem que liderou o combate à corrupção. Havia e há uma grande hipocrisia no debate sobre o estatuto do Ministério Público.
Nota de RoP-
Aproveitaram a época do Natal para fazerem mais "sangue" (e lixo).
Por mim, promovia  uma manifestação de apoio ao Ministério Público, e contra quem quer fazer dele outro antro de corrupção!Cuspo no Governo, cuspo no Parlamento. São uns traidores! 
Acrescento o seguinte: o Ministério Público como quase todos (ou todos mesmo) os órgãos do Estado estão minados. Há gente competente e gente duvidosa. Daí talvez seja exagerado o apoio total ao MP que propus É assim, por mais que queiramos acreditar num todo, é sempre um risco. 
PS-Permitam-me uma pequena explicação que não é propriamente uma mudança brusca de trajectória. Não gosto de cuspir em ninguém(nunca o fiz), mas quando se trata de pessoas com cargos de alta responsabilidade a cometerem autênticos crimes de lesa-pátria, fico enojado. Como a "democracia" não me permite dar-lhes o castigo que merecem - que só podia ser a cadeia, ou no mínimo a erradicação política -, só me ocorre cuspir no que me enoja...    

22 dezembro, 2018

Talvez o Ministério Público recorra, mas o 1º.mal já foi feito


Estamos a dois dias do Natal e não é a melhor altura para falar do entulho que é este país. Talvez seja por isso que sua "Exª." a juíza Ana Peres resolveu deixar para ontem a suspeitíssima decisão de ilibar os responsáveis pelo maior escândalo do futebol mundial.  Deixem-me mais uma vez acrescentar que a essência destas poucas vergonhas provém do espírito desleal dos desclassificados políticos que temos. Eu nunca dissociarei uma coisa da outra. Isto só foi possível com o seu consentimento. Na verdade, foram os políticos os principais inspiradores da corrupção.

E é precisamente essa a razão do meu desapontamento, por não termos "espremido" o Governo como era nosso dever. Já que é o próprio Governo e os políticos que andam sempre a apregoar a democracia, então devia ser a SAD portista a pô-la à prova com o 1º. Ministro, expondo-lhe frontal, e corajosamente tudo o que se tem passado, exigindo-lhe respostas breves, e em caso disso, ameaçando-o mesmo de recorrer a outras instâncias, se continuasse indiferente ao este grave problema, como aliás tem sido o seu comportamento.

Quando a razão nos cabe, quando sabemos que estamos a ser descaradamente prejudicados e mesmo discriminados, quando vemos com os nossos próprios olhos que nos estão a maltratar e aviltar, não temos que temer o poder político porque quem o representa não possui integridade nem classe para merecer respeito. Tão simples quanto isso. Aliás, em democracia, eles representam-nos, não nos podem explorar.

Porque raio não testamos estes gajos para tirarmos a prova dos nove? Porque raio não os obrigamos a assumirem-se como ditadores, que é o que eles são? Espremam-nos e talvez assim deixem de nos faltar ao respeito!

Feliz Natal e

Bom Ano!   

PS-Repito: este problema só será sanado se também forem restaurados os órgãos do desporto. Todos! Se lá permanecerem os que sabemos, tudo será como dantes.

21 dezembro, 2018

Eu bem avisei que não bastava o Universo Porto da Bancada

Estes garotos foram paridos pelos
governantes. Por mais ninguém


Mais uma vez, não foi a estratégia do silêncio da SAD do FCPorto que resultou, apesar dos
meus conselhos, quando disse que o Programa Universo Porto da Bancada não era suficiente para levar o gangue do Benfica a tribunal.

Comecei a suspeitar que isto ia acabar mal para o FCPorto quando decidiram não transmitir o Programa U.P.B. há uma semana atrás e com os adiamentos sucessivos da decisão da Juíza Ana Peres... Mas,o que aqui quero reafirmar é a minha indignação não só com a Justiça portuguesa, como o excesso de confiança da SAD portista com a mesma. 

Assim, vamos continuar a ser vigarizados, humilhados e perseguidos por toda esta escumalha por não sabermos defender os nossos interesses. Podíamos e devíamos fazer muito mais e melhor. Diga-se o que se disser, algum respeito tenho pelo trabalho corajoso de Francisco J. Marques que deu a cara pelas denúncias sem ter o apoio que devia ter por parte do Presidente e da SAD. 

Agora quero ver o que o senhor Pinto da Costa vai dizer sobre esta ilustre desconhecida juíza candidata pelo regime a heroína nacional. Está-lhe reservado um cantinho no Panteão Nacional, seguramente. Se calhar vai dizer que respeita a sua decisão... Ainda ontem foi muito gentil com a Liga e a Federação. Por quê? Só ele saberá. Eu não faço ideia nenhuma.

Agora, resta o choradinho e a manutenção da vigarice. Quem não sabe defender-se não merece defesa. O ano que se aproxima não deve ser muito prometedor para o FCPorto. O grande líder é sem a menor dúvida Sérgio Conceição, e os grandes guerreiros os jogadores. E os adeptos, apesar do apoio, devem sentir-se traídos.  Aguardemos pelos  próximos episódios.

17 dezembro, 2018

O Universo Porto da Bancada também perdeu o pio?

Resultado de imagem para universo porto da bancada
O Natal não justifica abdicar
da defesa contra o crime


Aconteça o que acontecer, em Portugal o crime compensa.

Não sei o que se está a passar mas parece-me que o FCPorto estabeleceu um interregno na transmissão do programa Universo Porto da Bancada. 

Já sabem, não contem comigo para camuflar aquilo que considero nefasto para o FCPorto. Não me canso de alertar para o perigo que é continuarmos a deixar à Justiça a resolução dos problemas que o regime benfiquista tem causado ao nosso clube. Continuo estupefacto com a permissividade com que os dirigentes portistas aceitam a situação actual do desporto português, sabendo que enquanto nada estiver resolvido nos tribunais, o Benfica vai acumulando pontos sempre com a ajuda descarada dos árbitros e da comunicação social. Pergunto-me se Pinto da Costa não age de forma mais categórica por ter na SAD o ex-político Fernando Gomes, ou outra personalidade qualquer, porque isto não me parece normal. Parece que ainda não entendeu que o problema não está exclusivamente concentrado no Benfica. O problema é mais profundo e vasto. 

Mesmo reconhecendo as barreiras que temos pela frente, devido à desproporção dos inimigos, nada justifica tanta remissão. O FCPorto precisa de uma FPF, de uma Liga, e de uma comunicação social limpas, honestas! Se estamos à espera que a condenação (hipotética) do Benfica seja o bastante para acabar com a pouca vergonha no nosso desporto (não é só no futebol, relembro), estamos tramados. E não me digam que estou a pedir muito, porque dizê-lo é a aceitação implícita que já nos habituamos a conviver com o crime. O crime combate-se, não se normaliza nem se convive com ele. Além de que, continuarmos a permitir que os jornalistas façam o trabalho sujo que fazem contra nós, e que o FCPorto se renda ao papel de Cristo do desporto nacional, não é motivo para nos orgulharmos. Já nos derrotaram vezes demais por andarmos a fazer o papel de patos mansos.

Não percebo portanto que, de repente - seja lá porque motivo fôr -, o Porto Canal tenha interrompido o programa Universo Porto da Bancada, deixando completamente disponível aos nossos inimigos o espaço mediático de todo o país de tudo fazerem para tornarem real aquilo que é falso, enquanto nós, não precisando de mentir, abdicamos de nos defender! Além de mais, isto também é a prova acabada de que em matéria de organização, e informação, o Porto Canal é uma desgraça. 

Se antes, o Porto Canal já tinha uma programação pobre*, agora tornou-a ainda mais pobre, o que não lhe aumenta a credibilidade, ou assusta a concorrência.

Regressando ao FCPorto e seus Dirigentes: não comecem já a exigir novas estruturas e nova gente para o desporto e vão ver o preço que vamos pagar. Lembrem-se: o Benfica não fez as trafulhices que fez à revelia da Liga e da Federação! Eles sabiam perfeitamente o que estava a acontecer. Ainda hoje o defendem (o Benfica, claro)! Será preciso acrescentar que até o 1º. Ministro e o PR também não ignoram tudo isto, e não ousam abrir a boca? E que dizer da sacro-santa magistratura de influência que não há meio de se fazer ouvir, em vez da magistratura do beijinho milagreiro?Ah,  ""santademocracia"" !!!!!????? 

Um dos melhores programas que tínhamos, o "Nota Alta" do Rui Massena, terminou. Não me surpreende... E as gravações repetidas aumentaram. Não tinha razão?

16 dezembro, 2018

Ainda os magos da sub17

Resultado de imagem para sub 17 do FC Porto
Francisco Conceição




Este  estranho preconceito que nos leva a acreditar que a maturidade é só uma questão de idade, pode levar-nos ao engano de valorizar-mos o indivíduo, não pela sua real competência, mas pelo que vem no bilhete de identidade. 

E porque será que estou a falar nisto? É simples. Correndo o risco de me repetir, quero dizer que o futebol com mais qualidade e inteligência a que tenho assistido, é precisamente o das classes mais jovens. Hoje, tive outra vez o prazer de ver um jogo no Olival entre os sub17 do FCPorto e o Sporting  de Braga. 

Sabendo antecipadamente da qualidade da equipa portista fiquei um pouco surpreendido no início do jogo com a lentidão dos portistas, e bem impressionado com a qualidade da equipa bracarense, muito rápida e de grande capacidade técnica que estava a criar dificuldades à nossa equipa. O FCPorto lá conseguiu marcar o 1º. golo, apesar de continuar a jogar um futebol lento, permitindo que o Braga chegasse sempre primeiro à bola. Como disse, o Braga impressionou-me bastante pela maturidade e qualidade dos jogadores, tanto que não fiquei surpreendido que tivesse marcado o golo do empate (1-1) logo após o golo do Porto.

A 1ª. parte acabou com o resultado empatado 1-1. Eis senão quando, o FCPorto surge do intervalo completamente desperto e renovado. Resultado de uma "vitamina" especial chamada Tulipa, os jogadores do FCPorto imprimiram o chip da velocidade brindando os espectadores com um futebol de top. Capitaneados por Francisco Conceição (o tal que me faz lembrar Messi) e acompanhado por colegas de quilate semelhante ao seu, os jovens sub17 pareciam uma equipa de top sénior de nível mundial! Descontando uma primeira parte desconcentrada, foi uma delícia aquele futebol. O miúdo Francisco parece um gigante, tal é a técnica e a garra com que joga. Venceram o Sporting de Braga por 4-1, resultado que nunca pensei admitir na 1ª. parte.

Seria bom que os portistas começassem a olhar para estes jovens com mais atenção, porque eles merecem, e o treinador Tulipa também. De resto, foi um sábado positivo para nós. Ganhámos nos Açores um jogo muito complicado, conservando assim o 1º lugar, ganhamos o primeiro jogo no hóquei, para a Intercontinental da Argentina, ganhámos no Andebol e no Basquete!  

Que tudo continue neste ritmo, é o que se pretende. 

PS-O FCPorto conseguiu ir à final da Taça Intercontinental de Hóquei em patins com o super Barcelona, e apesar de jogar bem, não conseguiu (por um triz) vencer o troféu. Curiosamente, desliguei a televisão ao intervalo quando o jogo estava empatado a dois golos. É que, apesar do empate, tive a percepção que os catalães iam ser mais felizes, porque praticaram um futebol mais pragmático, mais rápido e directo, enquanto a equipa do FCPorto optou por algum individualismo, por um hóquei mais artístico o que, quanto a mim, tornou mais difícil ganhar uma vantagem confortável sobre o adversário. Foi pena, mas temos de perceber definitivamente por que é que os catalães costumam ser mais felizes nos momentos decisivos.  


11 dezembro, 2018

E lá estamos nós nos oitavos da Champions!


Com todo o mérito e honra! Mais uma bofetada de luva branca para o país centralista! Parabens rapazes, parabéns Sérgio Conceição, parabéns FCPorto!



Mais depressa se apanha um mentiroso


Resultado de imagem para domingos soares de oliveira
Domingo Soares de Oliveira
(a integridade em pessoa)
Estou-me a borrifar do passado, presente e futuro do Benfica. Sempre estive. Sou muito portuense, cada vez mais ferrenho e menos sensível a solidariedades hipócritas.

Os governos de Lisboa traíram a revolução de Abril, delapidando  a democracia e a coesão nacional. De tal modo que não suporto aquela terra, e tudo o que ela simboliza de negativo. Parabéns, senhores políticos, pela vossa enorme capacidade para segmentar um país! De tanto glorificarem a capital e desprezarem o Porto!

Sou um tipo habituado a orientar a minha vontade e os meus gostos sem precisar da opinião de terceiros. E quando usam a pressão (Hello, comunicação social!), para um tipo como eu, os efeitos colaterais são contrários aos objectivos pretendidos. Não há nada a fazer.

Mas, se tivesse a infelicidade de ter nascido com essa disfunção clubista (adepto do benfica) e se tivesse poder para isso, mandava sanear o clube dos seus actuais dirigentes e cartilhistas antes de sair à rua. Vejam este exemplo dado pelo administrador da SAD vermelha Domingo Soares de Oliveira quando se sentiu apertado pela suspeita de ter pago a boda do casamento da filha com o dinheiro do Benfica:

"Não tenho problemas de abrir os meus emails a quem quer que seja. Mas quando se entra em questões pessoais, acho que se passa uma barreira que não se deve passar"

Brilhante!

Isto é em benfiquez! Traduzindo para o português corrente:

"Não tenho problemas de jurar a pés juntos que sou o gajo mais honesto do mundo diante de quem quer que seja. Mas só se não me pedirem provas. Há barreiras que são verdadeiros abusos de confiança"






10 dezembro, 2018

Não é por engraxar Lisboa que nos afirmamos


Resultado de imagem para porto canal


Intrigado pela actual letargia do Porto Canal - que parece já perturbar muitos portistas -, consultei o site do dito cujo para saber se teria havido alguma alteração na composição dos corpos sociais. Se houve, não dá essa impressão, porque o que lá está anotado, é o seguinte:




Conselho de Administração

  1. Presidente: Jorge Nuno Pinto da Costa
  2. Vogal: Adelino S. e Melo Caldeira
  3. Vogal: Fernando Manuel dos Santos Gomes
  4. Vogal: Francisco José De La Fuente Ruiz

Mesa da Assembleia Geral
  1.  Presidente: José Manuel de Matos Fernandes
  2.  Secretário: Rui Miguel de Sousa Simões

Tendo a sociedade comercial  FCP MEDIA,SA um capital social de € 4.050.000,00 e 82,40% de percentagem, torna-se algo confuso que a sócia minoritária MEDIAPRO PORTUGAL, SGPS, SA (sediada em Lisboa) com 17%  retenha um capital social de 7.200.000,00, superior ao do FCP MEDIA,SA!

Haverá, por casualidade engano, ou falta algum detalhe?

Equívocos à parte, como portista (e cidadão), gostaria de saber se há, ou houve, qualquer plano de reabilitação, ou remodelação estratégica para o Porto Canal entre accionistas e Directores do Porto Canal. Porque, pelo que é dado a observar ao grande público, a programação não só piorou como foi nitidamente mitigada. 

Não sendo perito na matéria, mas ciente de que o segredo é a alma do negócio, fica no ar a ideia de que as partes interessadas (accionistas e dirigentes do Porto Canal) não há a percepção correcta sobre as características próprias a um negócio difícil, como é o da televisão. Está intrinsecamente ligado à comunicação social, é um facto, e no caso em apreço com a particularidade de partilhar o negócio com um clube de futebol (O FCPorto), porventura o maior angariador de audiências ... 

Uma vez que nada de concreto podemos concluir, só podemos pensar uma coisa: algo de errado foi feito no Porto Canal.     



09 dezembro, 2018

E ninguém cora?

Domingos de Andrade

Não são polémicas menores. Como o Tribunal de Contas publicou esta semana, a falta de controlo no Parlamento faz com que haja risco de fraude fiscal nas deslocações, desatualizações de moradas com impacto nas ajudas de custo, ilegalidade no seguro de saúde de que os deputados beneficiam - cumulativamente com a ADSE. Reparos perante os quais nenhuma bancada pode sair descansada, porque é a imagem da Assembleia que sai beliscada.
Perante as sucessivas notícias e denúncias, o que fazem os deputados? A subcomissão de Ética propôs, no caso das viagens, uma alteração dos valores pagos. Mas como entretanto se aguardou uma posição do Conselho de Administração do Parlamento, só agora foi consensualizada a criação de um grupo de trabalho para essa alteração. Grupo que irá também propor mecanismos adicionais de controlo das presenças. Cá ficaremos à espera das ditas medidas. Já quanto a falsas moradas, nada foi dito. Portanto, continuaremos a aguardar as conclusões do inquérito em curso no Ministério Público.
É a bem da democracia que se devem criticar as benesses dos políticos ou apontar as suas falhas. Porque infelizmente documentos oficiais, como são os do Tribunal de Contas, demonstram que há problemas reais. É um direito dos cidadãos conhecerem os gastos dos eleitos e exigirem-lhes um comportamento ético irrepreensível. E um dever dos titulares de cargos públicos serem transparentes e prestarem contas.
*Diretor (JN)
Domingos de Andrade

06 dezembro, 2018

Mais do mesmo. Não vou desistir


A memória é curta.

Para quem aqui vem pela primeira vez, compreende-se que não me conheça minimamente, e que por essa razão acabe por ceder ao ímpeto do momento, consoante concorde ou discorde com o que escrevo no momento. É compreensível, mas também seria razoável que antes de aduzirem conclusões definitivas procurassem ler um pouco atrás o que aqui já foi escrito, para evitarem mal entendidos. 

Procuro explicar-me o melhor que posso e sei. Por vezes até acho que me explico mais do que o necessário, o que se torna algo cansativo, mas prefiro isso a ser mal entendido. Então, por que será que falo tantas vezes do mesmo assunto? O tema principal, é invariavelmente o Porto cidade, e o Porto Clube. Sou adepto dos dois, para mim são almas gémeas.  Por essa razão, gostaria muito que as nossas preferências fossem refinadas e esclarecidas para nos tornarmos mais fortes, mais pragmáticos e independentes. Assim, seríamos provavelmente mais profícuos, tanto para a cidade como para o clube. 

Uma das "ferramentas" que podia contribuir para atingir tal objectivo podia ser o Porto Canal. A avaliar pelo que vemos houve uma regressão. Foram já fechadas algumas delegações, contrariamente ao que Júlio Magalhães foi dizendo, a adesão foi fraca.  O desmesurado compasso de espera até à reabertura do pós-férias já enunciava alguma desorientação. Antagonicamente, continuam a privilegiar Lisboa e quem lá vive, coisa que para mim é estranho, e de um provincianismo bacoco.  São actores, políticos, fadistas, quase todos já conhecidos, e contudo são entrevistados como se fossem figuras de Hollyood... 

A ideia de se criar um canal misto (generalista/clube) só teria êxito se fizesse mesmo a diferença comparando-o com os canais da concorrência. Nunca foi devidamente assumido que se o objectivo essencial se desviasse da aposta na qualidade colocaria em risco os melhores programas até hoje realizados. Houve uma estagnação, de facto. Uma estagnação que foi acentuada pelo recurso abusivo às repetições. O mote foi: se não há programas novos, repetem-se os velhos! É uma asneira, um sinal de regressão! Repetições, de repetições não são a solução. Isto, só pode gerar descontentamento. Provocou um sentimento de desaforo, negligência evidenciada por uma total desinformação. Que querem, eu não posso olhar para o mau e dizer que é bom. Se o fizesse, estaria a contribuir para a incompetência. Eu quero o Porto Canal um canal de top, não uma emitação gerida por preguiçosos.

No início, ainda houve algumas tentativas para conquistar audiências com a abertura de delegações um pouco por todo o país, que não resultaram. O período de férias foi excessivo, e só terminou já no início do Inverno. Reduziram a uma única emissão a transmissão diária de notícias (às 20H00). A programação é indefinida, e oscilante. Enfim, nada avançou.

A ida da Maria Cerqueira Gomes para Lisboa (para a TVI, notem...) é bem evidente. Foi para lá olhar pela vida, o que é natural, mas mau sinal. Partiu para seu interesse pessoal. Saiu do Porto Canal para se juntar a um ambiente medíocre, onde desempenhará uma actividade brejeira, sem nível, nitidamente à procura da fama, igual às mais banais da televisão lisboeta (há gostos para tudo).

Está visto e revisto que o futuro já não se conquista no Porto, como mais uma vez se confirma. Os que ainda cá estão só vão permanecer se o dinheiro falar mais alto. A filha de Adelino Caldeira faz vida dupla. Tanto vive em Lisboa como no Porto. Óptimo (para ela)! Uma banalidade para o Porto Canal!  Se o Júlio  Magalhães um dia  se gabou de ter deixado Lisboa para vir trabalhar para o Porto foi porque lhe pagaram bem, agora inverteram-se os interesses com uma ex-colaboradora... Significativo, mas intelectualmente pouco edificante.  

Entretanto ouvímos no programa Universo Porto da Bancada o Francisco J.Marques a lamentar-se sobre a permissividade das arbitragens, com o futebol agressivo que alguns clubes continuam a praticar contra os nossos jogadores, voltando ao discurso de sempre ("isto não pode ser", "blábláblá").

Tudo bem, gosto deste programa e admiro o trabalho de FJMarques (já o disse repito!), mas a linguagem usada às vezes é demasiado contemplativa, quase submissa. Fica a sensação de súplica, e é inaceitável que depois de andarmos há tantos anos a ser ludibriados continuemos nesta onda de prece como se fossemos nós os pecadores. Por que raio não pedimos, exigimos mesmo, a demissão dos árbitros que se permitem estas provocações? Temos de ser mais afirmativos, elevar a voz até, porque a indignação não se revela com luvas de veludo. Falta-nos alma! Não devemos deixá-la reservada apenas aos atletas e aos treinadores! É que este discurso mole só pode dar mais lastro às vigarices. 

É que o tempo vai passando, e os jogos das várias modalidades continuam a ser marcados por arbitragens tendenciosas em que os lesados somos sempre nós. As queixas continuam mas não passam dos estúdios do Porto Canal... Não chega, podem ter a certeza. Terá mesmo de continuar assim? Onde estamos nós? No Burkina Faso? Que raio de país é este que se verga perante escumalha? Será que Portugal está mesmo na Europa? E nós portuenses sentir-nos-emos integrados na Europa? 

Este deixa andar, esta tendência para o fado, para o pedir em vez de exigir, é um problema dentro de outro problema. Fala-se muito da garra, exige-se tudo a jogadores e treinadores, elegem-se políticos traiçoeiros e depois andamos perdidos à procura de um salvador que não existe.

Em suma, conclui-se que muitos dos males que nos têm feito só acontecem porque temos tido vergonha de dizer basta, aqui não entram mais! Se entrarem, são corridos a pontapé! Se não há autoridade, nós fazêmo-la! 




03 dezembro, 2018

O Boavista-FCPorto foi uma vergonha para o Boavista


Assim que ouvi Jorge Simão, o treinador do Boavista, dizer pomposamente que para o Boavista ultrapassar o FCPorto era preciso jogar com muita coragem disse cá para mim: "vem aí porrada da grossa!". Pois foi isso mesmo que aconteceu! Só que a "coragem" não ficou por aqui. Como não podia deixar de ser quando há ameaças desta natureza é porque os "árbitros" sabiam ao que iam. E cumpriram. Devo dizer que um clube nascido no Porto pela (comunidade inglesa) fez uma figura triste, de futebol violento, destrutivo, e caceteiro. Antes de continuar quero dizer que não gosto dos comentários de Cândido Costa. Aquela mania de usar termos como prepotência, sangrar e agressivo,além de ridículos desvirtuam o bom futebol. Existem adjectivos mais apropriados. Por que é que não diz antes "um futebol vigoroso, ou dinâmico? Quem combate dá luta, não agride. Agredir é mesmo isso: causar danos físicos a outrem. Não me parece nada um termo adequado ao futebol. Só se aplica nas actividades de âmbito combativo, boxe e artes marciais, e mesmo estes obedecem a certas regras,não vale tudo! Então, se o FCPorto se queixa, e com razão, do modo violento como certos clubes jogam quando nos defrontam (em todas as modalidades), será indicado falar assim? Mesmo no sentido figurado são expressões a evitar... Adiante.

Assisti com prazer ao jantar na casa do FCPorto em Caldas da Rainha de Pinto da Costa. Esteve brilhante, fazendo lembrar tempos áureos em que não se poupava a tratar os governantes como merecem com a oportunidade sarcástica que lhe era peculiar e oportuna. Claro que para os pintistas incondicionais Pinto da Costa pode estar temporadas sem fazer tudo o que dele  se espera que umas "bocas" mais ousadas não façam esquecer. E logo os vemos a deitar foguetes do seu pintismo como se uma "boca" mais apimentada legitimasse as asneirolas dos últimos 4 anos. Isto revela a falta de sensoo crítico (na melhor acepção do termo). O Presidente portista fez muito bem dizer o que disse. Porque é verdade, e uma bofetada de luva branca ao Governo. Se disse que o FCPorto, só com o que paga ao Estado (dezenas de milhões de euros) contribui muito para pagar os salários dos políticos, disse muito bem. O Governo não deve ter achado muita gracinha, mas centralista como é já se esqueceu...

Só o resultado da Justiça devidamente resolvido (acusação)  do processo "BenficaGate" podemos descansar um pouco. Só assim ficará determinado o futuro do futebol português, e também se a punição fôr exemplar e influenciar uma renovação drástica no funcionamento legal da FPF e da Liga! Como ontem pudemos assistir, constatamos que o gang de cartilheiros continua activo e descarado, não dando nenhumas garantias visíveis de "cura". É bom não esquecer que o Benfica não está só neste escândalo, há outros clubes comprometidos. Portanto, isto não vai lá com ironias, Há uns anos que isto vai acontecendo sem que o FCPorto tenha apresentado um protesto firme ao Governo, ou na falta deste (como acontece) à UEFA.

Num país que se diz democrático (não é a minha opinião, com sabem) devia ser relativamente simples entregar uma participação ao maior organismo do futebol europeu. Não o fazendo, deixando o tempo correr, o FCPorto corre o risco de voltar a ser ludibriado. Não é impossível em Portugal, mas improvàvel para mim, apesar do meu cepticismo. 

Haja paciência para aturar este clima sufocante de marginalidade. Parece que os bandidos são os bons cidadãos e nós os caceteiros. Pergunto: que será feito dos descendentes da PIDE-DGS? Onde estarão integrados?

Repito, este deixar andar da carrugem do FCPorto pode-nos sair caro. Sei que se isto for resolvido na Justiça não vão faltar loas ao  Presidente PC mas se não fôr estarei aqui para ver as reacções. Custa-me tanto como se me estivessem a bater sem poder reagir. De facto a conclusão é sempre a mesma, Sérgio Conceição e o plantel têm sido os grandes heróis deste campeonato. Temos sempre de jogar contra vários adversários. Primeiro os legais, segundo as arbitragens, terceiro a comunicação social e por último o Governo.  

Não é justo para o FCPorto, não é justo para os jogadores, não é justo para Sérgio Conceição, nem é justo para os portistas (e aqui, não há bons e maus). Há coerência nuns e incoerência noutros. Não é um crime, mas emperra a máquina da lucidez.  


  

30 novembro, 2018

A miragem centralista

Rosário Gamboa

O estudo demonstra algumas evidências, já conhecidas, conferindo-lhes suporte com base em dados sólidos e avança com outras de enorme relevância, devolvendo-nos a imagem de um país centralizado e desigual.

Uma das dimensões analisadas no estudo é a relação entre economia, população e qualificações. Não há, como o sabemos, desenvolvimento económico e capacidade competitiva no seio de uma economia do conhecimento global sem gente qualificada, pessoal e profissionalmente, tal como não há democracia.

O país fez nas últimas décadas enormes progressos no domínio da educação e do Ensino Superior. Este é um facto que nos orgulha e deve ser reconhecido. Mas há, também, nesta dimensão, profundas assimetrias regionais que sinalizam um sintoma e prenunciam problemas.

Tomando por foco de análise as NUTS II - unidades territoriais (UT) -, durante o período de recessão pós-crise (2008-12) e o período de recuperação (2012-16), objetiva-se que a UT Norte apresenta o PIB per capita (pc) mais baixo face à média nacional. Numa focagem mais estreita (NUTS III), percebemos que a evolução entre 2008/16 foi desigual. A Área Metropolitana de Lisboa mantém, mesmo em queda, o PIB pc mais elevado a nível nacional, sendo 135% superior ao mais baixo, a UT Tâmega e Sousa.

Apesar do incremento significativo da Indústria transformadora (3.0º lugar nas NUTS III), do seu esforço e capacidade exportadora, o Tâmega e Sousa é a região que apresenta níveis de qualificação mais baixos nos trabalhadores - média de 8,2 anos de escolaridade vs. 10,2 média nacional (m.n.) e destes só 8,8% são diplomados (19% m.n.) - bem como nos gestores diplomados - 21% (47% m.n.). O Tâmega e Sousa perdeu população (-17%) e, tal como outras regiões, assistiu à fuga de recursos humanos para centros mais atrativos.

Há um ciclo trágico que se autoalimenta num país apertado pela miragem centralista.
*PROFESSORA COORDENADORA DO P. POR

29 novembro, 2018

FCPorto: professores e alunos estão sintonizados

Eder Militão não sabe jogar mal
e até já marca golos. E que golo!

Dizer que o jogo de ontem foi muito bom, não é nada de especial, ultimamente. Até o penalti cometido pelo Oliver foi algo duvidoso, apesar da excelente prestação do árbitro romeno. 

A primeira parte do FCPorto foi uma espécie de adaptação ao terreno e ao jogo do adversário. A segunda, foi jogar para ganhar. E ganhamos bem. Quem viu alguns destes jogadores no tempo de Lopetegui (e "sucessores") e os vê agora, é uma diferença da noite para o dia.

Antes, olhávamos para os jogadores e líamos -lhes tristeza no olhar, parecia que iam para um funeral, passe o exagero. Corona, Oliver, Herrera, Sérgio Oliveira por exemplo, não conseguiam afinar. O Brahimi apesar de habilidoso tecnicamente ainda não está totalmente "curado", mas parece ser do próprio temperamento. O caso mais estranho, e que parece estar a dar sinais evolutivos é o de Adrian Lopez, para mim. tecnicamente um dos melhores jogadores do FCPorto

Podemos dizer que a equipa ainda não está toda afinada, mas anda lá perto. Graças a quem? Graças ao extraordinário mestre Sérgio Conceição, à sua inteligência, e à sua enorme capacidade para lidar com os jogadores. Sabe comunicar, sabe transmitir-lhes confiança, enriquece-lhes a polivalência! Tornou-os, antes de tudo, mais fortes, física e psicologicamente. E e no aspecto técnico tornou-os mais hábeis e eficientes. Só falta acertar um pouco o remate para a baliza. Ontem, por exemplo, podiam ter goleado os alemães se as oportunidades de golo fossem bem aproveitadas (só o Danilo teve três oportunidades).

Enfim, estamos nos oitavos, e entrou mais uma "pastinha" nos cofres do clube. Esperemos que a saibam gerir com tininho...



28 novembro, 2018

Ainda o FCPorto


Suponhamos que a estrondosa vergonha que envolve o Benfica não vai dar em nada. Suponhamos que o clube não vai ser penalizado, e os dirigentes também. É uma hipótese remota, mas possível num país como Portugal. Se digo remota, não é porque confie no rigor da nossa Justiça, mas pelo excesso de confiança dos arguidos, assim como pelas provas inequívocas que deixaram. Já sabemos que estão protegidos por famosas equipas de advogados, mas custa-me a crer que perante factos tão evidentes não haja entre os juízes argumentação jurídica (e moral) para os vencer. A não ser que a Justiça portuguesa seja ainda mais medíocre do que pensamos.  

Mas, isto não é tudo. O FCPorto se quiser salvaguardar o futuro do clube dos seus inimigos, não pode
ficar por aqui. Tem de ser firme também com o Governo, exigindo, repito, exigindo, tratamento igual a qualquer outra clube, sobretudo da parte de instituições ligadas ao Estado, como é o caso da RTP e de todas as instituições desportivas. 

O FCPorto não precisa de pedir nada, tem direitos constitucionais que devem ser cumpridos para serem respeitados, e um deles é o próprio respeito. Pode por isso alegar que se continuar a não ser respeitado nada o obriga a cumprir.

O FCPorto foi (e ainda é) o clube mais lesado do futebol português. É a vítima, não pode continuar a ser tratado como arguido pelo próprio Estado. Há políticos de vários partidos que também deviam ser processados e banidos da política, quer por declarações que fazem em defesa do Benfica, o que é inédito para um país civilizado, quer pela indignidade como exercem o cargo e a naturalidade como abusam do poder. 

Há demasiados argumentos a nosso favor, nós não estamos a esconder nada, estamos a revelar comportamentos indecorosos de gente de todo tipo com poderes imerecidos e posturas pobres de integridade. Ninguém tem moral neste país para nos dar lições. Portam-se demasiado mal para lhes reconhecermos autoridade.   


27 novembro, 2018

Que Porto queremos ser? Bonzinho e permissivo? Será isso?


Tenham lá paciência, mas já começo a estar farto de me conter com a parcimónia dos dirigentes do FCPorto com as arbitragens indecorosas contra nós cometidas. Foi preciso desvendar a porcaria mafiosa do Benfica para percebermos que estávamos a ser ludibriados. E não importa saber se foi o Francisco J. Marques quem tomou a iniciativa, e se a SAD apenas se limitou a autorizar a sua divulgação. O que importa é saber se estão todos dispostos a ir até ao fim caso o processo em curso venha a ser adulterado. Pela parte da SAD continua a notar-se demasiado distanciamento com este assunto, postura quanto a mim antagónica com a sua gravidade. 

Isto preocupa-me sobremaneira quanto é certo que a alcateia vermelha continua muito activa nas modalidades. Escuso-me a citar os casos incontáveis em que temos sido prejudicados sem que as eventuais queixas do FCPorto tenham conseguido as respostas esperadas. Pelo contrário, em certos casos nem sequer obtemos respostas! E o grave é que tudo continua na mesma, continuamos a ser descaradamente lesados sobretudo quando vamos jogar contra os dois principais clubes de Lisboa (Sporting e Benfica). O que aconteceu no jogo Sporting-FCPorto, em hóquei, foi só mais um exemplo. Perdemos com a ajuda do "juiz"... 

Isto não é desculpa de calimero, é um facto, até porque acontece com muita frequência e porque em condições normais o FCPorto tem melhor equipa, e já o provou sem precisar de favores dos árbitros! O mesmo já não se pode dizer do basquete  (por enquanto) esta época que ainda não conseguiu afirmar-se, mas também não escapa à ladroagem. No andebol, idem, idem. Só a grande qualidade do plantel e do treinador, permitem superar o esforço dos árbitros mafiosos, mas já tivemos muitos problemas com as arbitragens.    

Constatar estas poucas vergonhas também eu as constato aqui no blogue, mas se pudesse faria muito mais, queixava-me às respectivas federações e se não obtivesse as respostas esperadas num prazo razoável, saltava logo para essa coisa chamada IPDJ e se a reacção fosse igual, ia até ao Presidente da República quanto mais não fosse para tomar conhecimento! O que não faria nunca, era engolir sapos, ficar à espera que a Justiça  caísse do céu, contribuindo assim para a engorda de adversários desleais. Se não é isso que os altos dirigentes do FCPorto estão a fazer, então que me digam o que é.

Não me vou repetir sobre o que penso do sr. Pinto da Costa actual, mas neste contexto também não tenho motivos para o elogiar. É ele quem manda, e se  assim é, que faça valer esse poder. Para ser Presidente activo não bastam  entregas de prémios, inaugurações, galas ou reuniões protocolares. Tudo isso é legítimo, mas não é urgente. Urgente é proteger o FCPorto de autênticos assaltos à mão armada, e se o(s) principais assaltante(s) são conhecidos, basta chamar a polícia, e se ela também não vier (ao que chegamos...), berre-se ao Presidente da República, e se este também não ouvir ofereçam-lhe um bom aparelho auditivo, e se mesmo assim não resultar, olhem, recorramos também à máfia, porque fazer o papel de meninos de coro e competir com mafiosos é uma indignidade, para não dizer cobardia.

Não chega o Universo Porto de Bancada. É útil, e um grande passo para a restauração do futebol português, mas cuidado, porque isto ainda vai levar o seu tempo até que os cartilheiros de campo (árbitros), se dêem ao respeito e deixem de nos roubar. É preciso provocar, mesmo. Não no sentido de desobedecer, mas no sentido cívico, que nada mais é que envergonhá-los, obrigá-los a cumprir os seus deveres, em vez de lhes legitimar os crimes com a nossa complacência.

O Somos Porto tem também de significar Revolta!