12 fevereiro, 2018

FCPorto no campo e na Administração

Foi tão evidente, e categórica, a victória do FCPorto sobre o Chaves, que dispensa comentários. Então, aquele golo à inglesa de Tiquinho, sem deixar cair a bola no chão, e o requintado de Sérgio Oliveira, controlando a bola no peito para depois desferir um petardo no meio das redes, são do melhor que vi neste Portugal de trafulhas. São muito raros golos desta categoria no nosso futebol, porque me parece depender mais da iniciativa individual do jogador, do que do trabalho dos treinadores.Digo isto, precisamente por serem golos que exigem muita ousadia, e sobretudo muito talento. Mas quando entram nas redes, compensam o preço de um jogo inteiro. 

Sobre o jogo, só me ocorre felicitar os jogadores (todos), e sobretudo o bom senso de Sérgio Conceição, por saber moralizar o Soares depois do raspanete (merecido) que lhe deu. Cheguei a recear que uma reprimenda demasiado radical pudesse ter como consequência a saída do excelente goleador, porque não temos assim tantos no plantel, apesar de G. Paciência, Aboubakar e Marega. Todos, não são demais, se considerarmos as três frentes em que estamos (ainda) inseridos.

Quanto à questão (grave) da defesa do clube, continuo muito apreensivo ,e receio que todo o esforço dos atletas e das respectivas equipas técnicas possa esbanjar-se por efeito da sabotagem do Polvo. Podem-me acusar de pessimista, mas a verdade é que esse Polvo, sendo perverso, e de cariz mafioso, continua a agir como tal, malgrado estar sob investigação.  As grandes seitas do crime são provocadoras; só se deixam intimidar quando forem travadas, e mesmo assim pecisam de vigilância permanente. São mesmo bandidos!

Convém não esquecer que há muita mais gente, para além das figuras de maior destaque, que não sendo propriamente filiada no grupo de cartilhados colabora com eles e que têm um impacto tremendo na opinião pública que convém não ignorar.

No programa Universo Porto da Bancada ainda se faz notar uma estranha ingenuidade quando se referem à comunicação social e a alguns camaleões que por lá vão ganhando a vida. Já não é a 1ª. vez que vemos referenciar o Rui Santos (da SIC), por reconhecer razão a algumas queixas do FCPorto. O estilo dele é mesmo esse, uma espécie de passo atrás para engraxar (o de "independente) e a seguir avançar dois passos à frente para envenenar (o de venenoso). É apenas uma ave de rapina que só merece ser "abatida", e não referenciada para coisa nenhuma, excepto como um modelo de vigarista. Como ele, e de géneros diversificados, há muitos. Centenas, ou talvez milhares.

Quando ligo qualquer canal de Lisboa, sei que o silêncio daquela gente me basta para lhes tirar a radiografia moral. Então, o esforço por não falarem do Benfica/Máfia é tão evidente que só posso concluir uma coisa: se não são cartilhados, são cúmplices, o que anda lá perto... Não acredito absolutamente em ninguém dos media de Lisboa!

Muitas vezes penso cá para mim se seria capaz de me calar caso visse o presidente do meu clube envolvido numa teia tão vergonhosa como está Luís Filipe Vieira. Quando se deu o Apito Dourado, sempre disse que se Pinto da Costa estivesse metido em grandes esquemas de corrupção devia ser julgado e se fosse caso para isso, condenado. Só que havia um detalhe, sempre suspeitei que aquilo de que  acusavam Pinto da Costa era marosca e não tinha pernas para andar, como veio a provar-se. Ao contrário do Benfica de Vieira, tudo o que é do conhecimento público tresanda a crime organizado, não há comparação possível. Foi por isso que sempre apoiei Pinto da Costa. Contudo, se tiver de o criticar, critico, como faço sempre que se justifica.

Concluindo: os golpes palacianos dos media e dos órgãos federativos vão de certeza continuar a empurrar o Benfica para o título, e não estou certo se nos devolverão "os títulos" perdidos estes 4 anos se Justiça for feita.       

1 comentário:

  1. Subscrevo e o silêncio sobre as deploráveis, por falta de respeito com a Instituição F.C.Porto, declarações da segunda figura do estado português, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, é um bom exemplo.

    Abraço

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