16 março, 2018

Revolucionar a Democracia com muita ética e rigor pode salvar o país


Começa a ser cansativo escrever o que está a acontecer em Portugal. Para os portistas, e para aqueles que não sendo portistas têm capacidade intelectual para perceber o que se está a passar na sociedade, o futebol tê-los-à decerto ajudado a olhar para o país com outro realismo. Ou seja, já não se deixam levar pelo conto do vigário que tanto os políticos como a comunicação social procuram impingir-lhes.

Estou saturado de falar da rede mafiosa do Benfica, das macabras habilidades dos árbitros e da cumplicidade que têm com quem devia avaliar o seu trabalho com isenção. Não reconheço credibilidade à Federação, ou à Liga de Futebol mais os Departamentos que lhes estão associados (Disciplina e Arbitragem). O mesmo penso da Secretaria de Estado do Desporto. O rendimento das respectivas actividades fala por si, dispensam outros exames. Se tivesse de falar neste assunto nos estúdios de uma televisão, afirmava-o categoricamente, sem qualquer consideração pelos destinatários, incluído o inapto e imberbe Secretário de Estado. O respeito e a moderação não é para todos, é para quem se faz respeitar pela honradez,  nunca pela biombo do poder. Tão pouco me espanta o envolvimento de juízes nos esquemas corruptos e pidescos do Benfica. Já nada me surpreende, mesmo que isso me deixe terrivelmente enojado com o cheiro nauseabundo que um escândalo destes deixa no ar.

Não vale a pena portanto discutir a floresta, porque já está pôdre há muitos anos. Contrariando  o sentido habitual da metáfora, neste caso concreto, o que importa discutir é a árvore-raínha, [como sucede com as abelhas], aquela que influencia para o bem e para o mal o desenvolvimento das outras. O problema real do país é semelhante ao da floresta. No nosso regime político, a árvore-raínha é representada pelos governantes, a floresta é o povo. Pelo que a experiência nos diz o livro orientador dos governos, a Constituição, foi elaborada mais para impressionar o exterior e tornar mais credível as relações com o Mundo, do que para seguir à regra o que lá está escrito. Tal como acontece com o Estatuto dos Jornalistas, a Constituição é frequentemente violada. Hoje coloca-se lá uma Lei, amanhã não dá jeito, mete-se lá outra, e assim sucessivamente. É a classe política, a primeira responsável e o tribunal Constitucional, a segunda.  E não é para levar a sério, quando os políticos atribuem as alterações à Constituição às inevitáveis adaptações aos novos tempos. A Regionalização, ou melhor, o referendo à Regionalização, foi a maior facada que os sucessivos governos deram à Constituição, tão violenta e profunda que conseguiram fazer da democracia um regime ditatorial mais cínico e hipócrita do que o do próprio Salazar.

Não precisamos de Messias, mas também não precisamos para nada de falsos democratas. Precisamos de um Líder, um condutor de bons hábitos, profundamente democrata, mas implacável com os que ferem de morte a Democracia, e com aqueles que toldados por um poder unipolar e egocêntrico, ganharam hábitos pidescos cuspindo na Liberdade de quem a merece. 

Precisamos de alguém que ponha ordem na casa, que não permita a aproximação ao poder daqueles que o corrompem. Quando sentimos esta necessidade, receamos sempre que isso possa constituir uma ameaça à Democracia, um foco de atração para qualquer Ditador sanguinário à espreita de uma oportunidade para avançar. Isto já aconteceu. Hitler, foi um deles. Mesmo assim ainda acho que vale a pena correr o risco. No fundo, é apenas uma questão de rigor. Condicionar a Liberdade às práticas públicas da intriga, da conspiração, e  do embuste, não pode ser nunca visto como um atentado. Atentado à  Liberdade e á dignidade de um povo, é o que os Governos centralistas de Lisboa andam a fazer ao resto do país. E os irresponsáveis não são outros, que não os governantes e os deputados com assento na Assembleia da República.

Nota: 
Só para acrescentar um complemento ao teor do texto, que não sendo a solução, pode vir a  dar um grande contributo para mudar o país: é fundamental que este escândalo seja levado a Tribunal e que os principais responsáveis sejam devidamente punidos. Quem quer que eles sejam. E o Benfica também. 

15 março, 2018

Pela boca morre a política



Faça as diferenças, e pese a coerência entre pares...

Declaração do 1º Ministro António Costa sobre o processo E-Toupeira: 

"Mas, a fazer fé no que vem na comunicação social, eu creio que não há forma alguma de prevenir que alguém que esteja certificado para utilizar o sistema o utilize de forma indevida", afirmou.
Declaração da Ministra da Justiça sobre  o mesmo assunto:
Na quarta-feira, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, comentou que o que está "hipoteticamente" a suceder, em determinados processos, é a "violação de deveres funcionais" por parte de alguns funcionários, salientando que a aplicação informática Citius é "absolutamente confiável".

14 março, 2018

Dizer, e quase desdizer


Não conheço pessoalmente Francisco J. Marques, nem os vários comentadores do Universo Porto da Bancada para fazer juízos de valor das suas personalidades. Tal não impede que, como todos nós, tenha uma opinião sobre cada um, do mesmo modo como eu próprio estou sujeito ao escrutínio pessoal dos leitores que por aqui comentam. É  a vida, é o preço a pagar por quem se expõe publicamente nem que seja só para escrever. Mesmo assim, não tenho problemas em dar a minha opinião.

Sobre Francisco J. Marques, não me impressiona negativamente o seu ar carrancudo, quase antipático. Cada um é como é, e a simpatia está longe de ser a maior das virtudes. Os vigaristas são por virtude ou defeito, sorridentes. O que importa relevar, e para mim é sagrado, é o facto de FJM ser a única pessoa do FCPorto que teve a coragem de desvendar, e levar à PJ um sem número de documentos que atestam e indiciam o envolvimento do Benfica no maior escândalo nacional. Nacional é verdade! Não apenas desportivo, porque os 400 milhões oferecidos pelo BES ao Benfica nada têm a ver com o desporto. Goste-se ou desgoste-se, remunerado ou não FJMarques foi quem deu a cara pelo FCPorto, ao contrário de outros com maiores responsabilidades. Por isso, dou-lhe nota máxima.

Outro dos comentadores, é o jovem arquitecto chamado Pedro Bragança. Tem uma excelente capacidade de argumentação, nalguns casos superior à do próprio Francisco J. Marques, sem receio de colocar os pontos nos iis. Portanto, dou-lhe também nota alta.

Por último, temos o ex-jornalista da RTP José Cruz. Talvez o pior dos três comentadores. É a minha opinião. E por quê? Porque, talvez por ter trabalhado muitos anos na RTP, tem um vício muito comum nos portugueses que é falar, dando uma no cravo e outra na ferradura. Mesmo quando comenta bem, estraga tudo por ter a mania de elogiar coisas e pessoas que não merecem ser elogiadas. Não é aceitável que se critique, por exemplo, a forma de jogar do Paços de Ferreira ou o comportamento do seu guarda-redes, e que a seguir venha dizer que "fez muito bem", mesmo ironizando. Ele faz isto com frequência. Há coisas que num país como Portugal, culturalmente ainda muito atrasado, têm de ser ditas com firmeza e até repúdio, senão perdem o efeito pretendido.  

O elogio só faz sentido para o que é bom, que é digno, que é positivo. Um grande futebolista só merece esse estatuto se as suas "fintas" forem executadas dentro da lei. Dar um pontapé num opositor para o ultrapassar ou simular uma falta prejudicando o adversário é deslealdade desportiva, não é uma gracinha passível de elogio. O que o guarda-redes do Paços fez é condenável, o esquema mafioso do Benfica, é condenável, o comportamento do árbitro é condenável. Nunca por nunca devem ser louvadas atitudes que desrespeitam a seriedade dos outros. Então, é natural criticar um árbitro e não um jogador? São estes critérios onde a ambiguidade assenta que descredibilizam quem os defende. 

Não é minha intenção diabolizar o José Cruz, até porque há momentos em que gosto das suas críticas, só que ele acaba por estragar tudo com aquele vício de ironizar, elogiando, que esvazia completamente o seu efeito.

Não temos de ter medo de dizer as coisas como elas são. O momento não é para brincadeiras.   

13 março, 2018

Por quê calar, se calar é consentir?

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Houvesse um pouco mais de arrojo, muito tínhamos para desmascarar do profundo cinismo que se alojou no país a partir de Lisboa. Podia ser o Porto Canal a realizar esse trabalho, esse verdadeiro serviço público, promovendo debates onde prevalecesse a frontalidade e a  honradez.

Estamos num beco aparentemente sem saída apenas porque nos deixamos enclausurar nas redes de um poder que sendo real, é ilegítimo e nebuloso, e isso faz toda a diferença para nada termos a temer. Nada justifica tanta parcimónia por parte do FCPorto e do Porto Canal. Pelas piores razões, é certo, sermos desconsiderados e prejudicados por gente desta igualha devia ser uma motivação acrescida, e não o contrário. Recorrendo directamente ao Governo, alegando falta de confiança nas instituições desportivas, obrigava-o a retratar-se, e dependendo da resposta, decidir-se-ia então a solução adequada. Isto  podia ser o suficiente para pôr em sentido os incompetentes da FPF e da Liga.

Estou ciente das dificuldades que há para lidar e combater todos aqueles que têm contribuído para este estado de coisas. Nas prioridades das prioridades dos responsáveis, coloco sempre o poder político, os Governos, a Assembleia da República e os Presidente da República (os contemporâneos, e os mais antigos). Além destes, contam-se os advogados, as instituições policiais, e mesmo os da Justiça. Perguntam-me a identidade e o número dos suspeitos? Não posso assegurar, são muitos, mas não são todos, como é expectável. Todos nós sabemos que é assim, mas não podemos aceitar isto como natural. Aliás, são eles próprios que, com as suas decisões incoerentes, e discriminatórias, promovem as suspeitas. Se houver coragem, e se essa coragem assentar em alicerces de íntegridade, não há tribunal que intimide. Os tribunais a sério não foram inventados para intimidar, foram feitos para fazer Justiça.

Partindo dessa premissa, só teme a Justiça quem teme os maus juízes, em poucas palavras, os inimigos da verdadeira Justiça, e esses são para descartar. Quem quer que me esteja a ler, depreenderá naturalmente que não esqueço as excepções, mas não é aos impolutos que me refiro, é aos maus profissionais de todas as áreas.  

É sustentado neste pensamento que me questiono como é que um clube com a dimensão e popularidade do FCPorto, depois de ter conhecimento das vigarices praticadas pelo Benfica e de ser um dos principais lesados, aguardou tanto tempo para anunciar a pretensão de levar uma queixa ao Tribunal dos Direitos do Homem, quando devia saber do que aquela gente é capaz para atingir os seus objectivos. Mesmo a serem investigados, eles continuam a mexer os cordelinhos e só vão parar quando [e se] forem detidos. Não se compreende tanta apatia e a ingenuidade de acreditar que o TDH será célere a decidir. Foi importante recorrer ao TDH, foi melhor que não reagir, isto admitindo que a queixa já seguiu o seu destino, mas duvido que tenha sido a melhor decisão.

Primeira questão: como é possível aceitar-se obedientemente a decisão do tribunal da Relação do Porto de proibir Francisco J. Marques e o FCPorto de falar dos emails do Benfica, quando é do conhecimento público que os mesmos foram entregues à Alta Autoridade Contra a Corrupção da Polícia Juduciária, a partir dos quais foram iniciadas as investigações? 

Segunda questão: tendo a AACCPJ avaliado e aceite os emails para investigação, não estará implicitamente o tribunal da Relação do Porto a desautorizar a Polícia Judiciária profanando a principal fonte do seu trabalho? Há aqui claramente uma contradição entre poderes distintos que se chocam, quando o que seria normal era colaborarem entre si. Esta proibição é no mínimo estranha, e não abona nada a favor da Justiça.

Este modo de actuação pela parte do Tribunal, é tudo, menos coerente, particularmente se nos lembrarmos que no caso do Apito Dourado houve uma autêntica devassa da vida privada de Pinto da Costa em todos os canais de televisão, rádio e imprensa, sem que os tribunais tivessem mexido uma palha para impedir de falar de um caso inventado que mais tarde resultou na inocência do presidente portista.

Portanto, a ser normal o que o tribunal da Relação do Porto agora decidiu, a questão que o FCPorto tem o direito de levantar, é saber por que é que os tribunais estiveram tão passivos no processo Apito Dourado. Terá sido por que o FCPorto não tomou por iniciativa própria a decisão de solicitar aos tribunais uma centena de rolhas para silenciar os betinhos de Lisboa? Ou, será por que, também para a Justiça, há filhos e enteados?

O que acabo de expôr, sem receio de ser notificado, porque para me prenderem não basta ter uma toga, é preciso merecer vestí-la, também o FCPorto e o Porto Canal podiam e deviam fazer, sob pena de um dia virem a ser acusados de prestar vassalagem a uma cambada de criminosos. E por quê? Porque ainda estão à solta. E não pode ser esse o seu habitat natural.

A liberdade é para quem a merece.       

12 março, 2018

Acorda Porto! Vai à luta, também fora do campo!

O que aqui escrevo corresponde àquilo que penso e partilho na intimidade dos amigos. Não altero no que é substancial a minha opinião, e gosto de  chamar os bois pelo nome sempre que considero justo. Sou alérgico ao politicamente correcto, porque quem aprecia o estilo, tradicionalmente, de correcto tem pouco.

Ontem, no pós match do Porto Canal, apreciei particularmente a resposta de Rita Moreira a Cândido Costa quando este referia a "esperteza" dos jogadores do Paços de Ferreira, e o interrompeu firmemente, dizendo:  "não Cândido, o que os jogadores do Paços fizeram não é esperteza, é esperteza saloia. Os jogadores do Porto também sabem ser espertos, mas o que os jogadores do Paços fizeram é batotice!" . Meus caros, deixem-me que vos diga, em jeito de brincadeira, a Rita Moreira teve mais "tomates" que o Cândido Costa, porque não hesitou em dizer o que todos nós vimos, (e ele Cândido Costa viu) sem branquear os factos, só para agradar a gregos e troianos. Um Homem não se mede pela côr dos tomates, como uma Mulher pelo tamanho das mamas, é o carácter que enaltece ambos os sexos! Ponto. Neste contexto, a Rita foi mais Mulher, que o Cândido Homem. 

Tem sido esta pobreza de carácter que tem arruinado a sociedade do Porto. Falta-nos massa crítica,  numa fase da nossa história em que mais precisamos dela. Isto, estende-se ao desporto como à política. Em termos políticos estamos sós, e parece não queremos unir-nos pela mesma causa: o Porto e o FCPorto.

Não foi por termos perdido o jogo de ontem que falo assim. Já ando a fazê-lo há muito. Parte considerável do que é agora exposto através do Porto Canal já o Renovar o Porto alertava, só não pôde investigar. Não o digo para armar aos cágados, digo-o para reforçar uma ideia: nós precisamos de nos afirmar, não apenas como adeptos, mas também enquanto cidadãos e instituição. Temos de repudiar o que é de repudiar, não podemos continuar a ser roubados e abdicar de chamar a polícia. Isto é angustiante!

Existe uma Federação e uma Liga de Futebol, cujos responsáveis ganham a vida sem terem a menor competência ou integridade para o cargo. Temos provas cabais, e documentadas, por vídeos e fotos, que abonam em nosso favor, mas não mostramos capacidade para dizer basta a quem de direito. O Francisco J. Marques não pode ser o porta voz isolado do FCPorto, devia ser a administração a tomar uma atitude forte e pedagógica perante o GOVERNO. Em Democracia, repito, em Democracia, não vale tudo, e a ter de valer, então é a razão, e não a corrupção, como acontece neste sujo país. O árbitro de ontem, é apenas uma agulha num palheiro gigante, mas é um elemento activo dessa corrupção (ele é a própria prova). E nós, protestamos entre muros, não fazemos chegar a nossa voz ao destinatário devido de forma categórica. Não é assim  que resolvemos o problema num país de governabilidade duvidosa. 

Tenho admirado a postura dos adeptos portistas, particularmente esta época. Têm sido incansáveis, mas seria bom que todos sugerissem medidas, que participassem activamente em novas formas de luta para combater esta ditadura repugnante que só substituiu a PIDE pela Comunicação Social, por não poder voltar ao passado. Muitos dos que nos estão a prejudicar, podem ter a certeza, são descentes dos PIDES do Estado Novo, senão seriam mais decentes, não alinhariam com tamanho lixo. Eu não condiciono as causas apenas ao "nacional"-benfiquismo, estendo-o naturalmente à política. Este é um problema político que viola a sua mais nobre Carta: a Constituição. Assim sendo, não há Governo que mereça respeito, que possa intimidar.

Oxalá tudo nos corra bem até ao fim desta época, porque se assim não fôr, serão os sócios que terão a última palavra. Se não fizerem ouvir, se continuarem a apostar nos actuais dirigentes serão corresponsáveis pelo que vier a acontecer, e a partir daí não lhes serve de nada arranjar bodes espiatórios, porque também eles terão culpas no cartório.     

11 março, 2018

Noite azarada do FCPorto


O momento não é para choradinhos, mas se tenho louvado o trabalho de Sérgio Conceição por ter herdado um plantel quase igual ao dos dois treinadores que o antecederam com resultados fantásticos, hoje ele não esteve feliz. Não esteve feliz por diferentes razões. A primeira, pelo péssimo estado do tempo, com o campo encharcado e com um adversário a necessitar de vencer para fugir à despromoção. A segunda, porque não teve à disposição os atletas mais fortes do plantel para um desafio desta natureza, e a última por ter feito as substituições demasiado tarde. 

Neste post  destaquei os pontos fracos de alguns jogadores que gozam da simpatia de muitos adeptos entre os quais Brahimi. Aí, referi os seus lados mais negativos, entre os quais impera o psicológico a par de excesso de individualismo. E por isso, entendi errada a opção de ser ele a marcar a grande penalidade, de tal modo que pressenti o falhanço. Se até então o FCPorto já estava mal, a partir daí tudo correu pior. Se juntarmos a isso o trabalho miserável de Bruno Paixão, coisa habitual quando arbitra o FCPorto, estamos conversados.

Há um conjunto de jogadores que em circunstâncias normais e (noutros tempos) talvez não tivessem lugar no FCPorto, e esses jogadores são precisamente aqueles que chegaram ao clube rotulados de craques mas que não corresponderam às expectativas e são, repito, psicologicamente os mais frágeis.

Independentemente do temporal, e da desonestidade do Bruno Paixão, o FCPorto jogou mal.

PS-O Paços de Ferreira teve um comportamento típico dre equipa pequena, ordinária, manhosa. Enfim, à portuguesa.